Juiz proíbe Enock e Adriana de atacarem presidente da AL

A Folha de S. Paulo e o Estadão, dois dos principais jornais do país, destacam na edição desta terça (17) a decisão do juiz Pedro Sakamoto, da 13ª Vara Cível de Cuiabá, que proibiu em liminar que os polêmicos blogueiros Adriana Vandoni e Enock Cavalcanti continuem emitindo opiniões pessoais sobre denúncias movidas pelo Ministério Público contra o presidente da Assembleia, deputado José Riva. Se descumprirem a decisão, terão de pagar R$ 1 mil por dia. Na mesma sentença entram como réus Ademar Adams, da Ong Moral, e os membros do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) Vilson Nery e Antônio Cavalvanti, o Ceará. Riva moveu contra eles uma ação por danos morais devido à publicação de matérias e opiniões que o parlamentar considera ofensivas, principalmente por emitirem juízo de valor e difamá-lo.

Blogueiros Adriana e Enock não podem mais emitir opiniões pessoais sobre Riva; sentença inclui Ademar, Ceará e Vilson

Acusado de atos de improbidade e de desvio de R$ 80 milhões, o parlamentar conseguiu reconquistar os direitos políticos e, assim, ganhou legitimidade para poder concorrer novamente às eleições do próximo ano, e também não se vê mais obrigado a ter de ressarcir em R$ 2,6 milhões o erário junto com o ex-deputado Humberto Bosaipo, hoje conselheiro do TCE, e mais quatro pessoas - saiba mais aqui. Por outro lado, Riva continua afastado das funções administrativas da Assembleia, apesar de ser o presidente da Casa.

De acordo com o advogado do parlamentar, Valber Melo, "a liminar não promove a censura dos veículos de comunicação, pois eles não estão vetados de publicar matérias sobre José Riva". “Em nenhum momento eles estão proibidos de falar dos processos ou qualquer outro assunto que envolve o deputado, porém não poderão emitir opiniões ofensivas e que denigrem a imagem de um cidadão”, afirmou. Já para os blogueiros, tratam-se, de censura prévia