MT vai levar proposta de manter a ‘floresta em pé’
Com diversos pontos a serem ainda discutidos, como a forma de atuação que deverá envolver a criação de um fundo internacional de compensação financeira, a proposta pretende dar benefícios a quem preserva o meio ambiente. O produtor deixa de desmatar o percentual que a legislação permite e recebe por isso. "Quando o produtor explora, ele faz como forma de garantir a viabilidade econômica dos seus negócios. Se ele abre mão, precisa ser recompensado, porque tem direito a explorar", afirma o secretário da Casa Civil de Mato Grosso, Eumar Novacki.
O Redd é identificado como capaz de diminuir emissão de gases do efeito estufa, como o gás carbônico (CO2) e também uma ferramenta auxiliar na manutenção da queda dos índices de desmatamento de Mato Grosso. Novacki estima que sejam necessários aproximadamente R$ 3 bilhões para custear as ações, dinheiro que deverá ser arrecadado por meio de um fundo internacional de compensação, junto aos países poluidores, obrigados a realizar ações para redução dos impactos no aquecimento global.
Na Dinamarca, o governador Blairo Maggi e secretários vão apresentar o projeto piloto desenvolvido na região noroeste do Estado, especialmente no município de Cotriguaçu. Conforme o secretário de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, lá foi feito um cadastro das propriedades e, como resultado, houve redução nos índices de desmatamento.
Comemorando a queda histórica de floresta derrubada no Estado, que no último ano foi de 68%, o governo tem como meta explorar 15 mil quilômetros quadrados até 2020, sendo que o permitido pelo governo federal foi de 47.539 mil quilômetros quadrados. "Não queremos o desmatamento, nem o ilegal nem o legal", afirma o secretário-adjunto de Qualidade Ambiental da Sema, Salatiel Alves de Araújo.
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