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Politica Brasil
Sexta - 13 de Novembro de 2009 às 10:26

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Alguns políticos continuam adotando ainda a familiocracia como forma de se perpetuarem no poder e outros, aliados à prática do compadrio e do nepotismo, se juntam e investem pesado financeiramente na esperança de obterem êxito nas urnas.

Mesmo taxado de má gestor, já que não consegue conduzir a Empaer a contento, Leôncio Pinheiro, irmão de Jonas Pinheiro (já falecido), aposta na conquista do espólio político do ex-senador por dois mandatos e ex-deputado federal também por duas vezes, principalmente diante da decisão da viúva de Jonas, ex-deputada Celcita Pinheiro, de não concorrer mais a cargo eletivo. Filiado ao DEM (ex-PFL), Leôncio está em pré-campanha para deputado federal. Ele não é o único da família que pleiteia candidatura rumo às urnas de 2010. O ex-vereador e ex-deputado Emanuel Pinheiro (PR) busca novo mandato na Assembleia. Thelma de Oliveira, viúva do ex-governador Dante de Oliveira, vai tentar conquistar o terceiro mandato de deputada federal. Na sua primeira eleição, em 2002, ela fez "dobradinha" com o marido, que concorreu e perdeu para senador. No pleito de 2006, em meio à comoção da morte prematura de Dante, que seria candidato a federal, Thelma acabou concorrendo a reeleição e chegou a 76.770 votos. Agora, está no páreo de novo.

Em 98, o então senador Carlos Bezerra perdeu na corrida à reeleição, mas elegeu a esposa Teté deputada federal, assim como Jonas Pinheiro em relação à Celcita. Em 2002, os casais tentaram garantir outro mandato às esposas mas, desta vez, só Celcita conseguiu. Agora, visando 2010, Bezerra vai concorrer à reeleição para federal, enquanto Teté será candidata a deputada estadual.

Outras famílias tomaram gosto pelo poder. O governador Blairo Maggi resolveu entrar na briga para senador, enquanto o primo e prefeito de Sapezal César Maggi vai disputar cadeira na Assembleia. O senador Jayme Campos é pré-candidato a governador, enquanto o irmão Júlio está de olho na Câmara Federal. E, assim, os chamados líderes mantêm a tal familiocracia num Mato Grosso onde, na vida pública, manda o caciquismo político.





Fonte: RD News

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