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Politica Brasil
Quinta - 12 de Novembro de 2009 às 09:32
Por: Sonia Fiori

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A CPI mista do MST poderá contar com participação de pelo menos três dos 11 representantes da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional. A senadora Serys Slhessarenko (PT) foi confirmada pelo seu partido para ocupar a função de titular na comissão. Os nomes do senador Gilberto Goellner (DEM) e ainda do deputado federal Homero Pereira (PR) também são apontados como vias para compor a CPI.

Caso sejam confirmados a representação do Estado poderá ser uma das maiores entre as unidades federativas. No entanto, os representantes de Mato Grosso deverão apresentar na comissão posição divergente sobre o foco da comissão. Ligada aos movimentos sociais, a senadora Serys é defensora do MST. Ela participou anteontem de evento relacionado à Reforma Agrária e Agricultura Familiar no qual reforçou sua posição de defesa pela causa do MST. No mesmo evento, ela anunciou a indicação de seu nome pelo PT para compor como titular a CPI.

Já o senador Gilberto deverá reacender nos trabalhos da comissão sua bandeira em favor de uma investigação minuciosa sobre os repasses dos recursos destinados pelo governo federal ao movimento. Ele e Homero são representantes da bancada ruralista – que provocou a constituição da CPI. Homero por sua vez também compactua do entendimento de que as ações do MST devem passar por uma investigação profunda. Na avaliação do parlamentar, muitas vezes a sociedade sofre prejuízos decorrentes de ações antidemocráticas do movimento – como atos realizados em rodovias que impedem o direito de ir e vir da população.

INFORMAÇÃO

Ao comunicar sua participação na comissão, para trabalhadores rurais, a senadora Serys acrescentou que, para ela, a CPI surge como pano de fundo de uma estratégia política da oposição.

“Tenho plena convicção que esta CPI é política, que visa às eleições de 2010. No entanto, não vamos esmorecer. Vou representar o governo nesta comissão e vou representar o povo, a categoria que defendo e sempre defendi nos meus 20 anos de vida pública”, disse Serys, durante discurso.

No momento o governo trava uma batalha para garantir que a maioria das 36 vagas de titular da comissão fique com representantes de partidos da base aliada.





Fonte: Diário de Cuiabá

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