PF pode fechar novamente a Boate Lótus

A atividade de segurança orgânica prestada pela Boate Lótus aos seus clientes, em Cuiabá, deverá ser encerrada pela Polícia Federal, a qualquer momento, por estar atuando de forma clandestina. As informações são da Assessoria de Imprensa da PF.

O estabelecimento solicitou a regularização do serviço junto a órgão, mas o procedimento foi suspenso pelo fato de a boate não ter apresentado a documentação necessária, dentro do prazo estipulado. Dessa forma, o processo de regularização da atividade foi suspenso e a casa noturna está sem autorização para funcionamento no que se refere à segurança orgânica.

No último dia 16 de outubro, a Polícia Federal fechou a Lótus por constatar irregularidades na segurança, bem como pelo fato de dois policiais terem sido impedidos de entrar no local, durante fiscalização de rotina, por portarem arma de fogo.

Logo depois, foi chamado um reforço da PF, que constatou outras irregularidades, entre elas, o fato de um DJ estar usando CDs piratas e dois seguranças não portarem a Carteira Nacional de Vigilante (CNV) expedida pela PF. Os seguranças do local e o dono da boate, Edésio Comarela, foram conduzidos à sede da PF, para prestar depoimento e, depois, foram liberados.

A boate orienta seus funcionários a não permitirem a entrada de policiais armados, ou que guardem suas armas no cofre do estabelecimento, procedimentos esses considerados irregulares pela PF, uma vez que a casa não possui autorização para guardar armas.

A Polícia Federal instaurou um procedimento para investigar se houve constrangimento ao policial que foi barrado na Lótus e sobre do estabelecimento estar recolhendo armas de policiais e guardando-as de forma indevida.

Outro lado

A reportagem tentou contato com o diretor da Lótus, Talles Salomão, mas segundo a atendente Marilene, ele não estava. Ela revelou que não tinha autorização para informar o número do celular dele.