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Politica Brasil
Segunda - 09 de Novembro de 2009 às 15:06
Por: Alline Marques

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O secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, explicou que o governo não realizou nenhuma intervenção na escolha do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada na Assembleia Legislativa para investigar os repasses da saúde para o município de Cuiabá e alegou que os deputados "ficaram aborrecidos" com o deputado Percival Muniz por fazer uma reunião a portas fechadas com o prefeito Wilson Santos (PSDB).

"Na verdade, os parlamentares ficaram aborrecidos porque o Percival fez uma reunião a portas fechadas com o prefeito Wilson Santos e logo depois a deputada federal Thelma de Oliveira (presidente do PSDB) falou que o PPS precisa ter mais espaço na gestão municipal. Isso soou estranho", afirmou durante entrevista coletiva na última sexta-feira (6) no Palácio Paiaguas.

Novacki explicou ainda que o regimento interno da casa foi cumprido. Isso porque, Percival Muniz (PPS) não foi o autor do requerimento sozinho. "Ele foi o articulador da CPI, mas o requerimento foi indicado por lideranças e quando é assim o presidente é indicado pelas lideranças. O regimento foi seguido", esclareceu o secretário.

A polêmica foi causada porque o deputado Sérgio Ricardo (PR), aliado do governador Blairo Maggi (PR), foi indicado pelos membros da comissão para presidir a CPI da Saúde e o deputado Percival Muniz (PPS) sentiu-se traído pelos demais colegas.

O socialista ficou apenas como membro da CPI, que tem ainda Chica Nunes (DEM) para vice-presidente e Wallace Guimarães (PMDB) relator, além do deputado Carlos Azambuja (PP) também membro da CPI.





Fonte: Olhar Direto

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