Em 2 meses, Osvaldo Sobrinho faz 3 viagens
O senador Osvaldo Sobrinho (PTB) tem sido um assíduo representante do Senado nos encontros internacionais. Há dois meses ocupando uma cadeira no Congresso Nacional, Sobrinho já fez três viagens ao exterior em missão oficial.
Diferente do titular da vaga, o senador licenciado Jayme Campos (DEM), que em oito meses nunca vez uma viagem internacional, Sobrinho já visitou Cuba, Panamá e Argentina.
Esta semana o senador está na Argentina, representando a Comissão de Educação e Cultura do Senado Federal, no Encontro dos Senadores da América Latina e Caribe. O encontro tem como objetivo debater educação superior, desafios normativos e direito social à educação de qualidade.
No Panamá, o senador participou da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana (Eurolat), que também teve como tema central a questão da educação.
Já em Havana, Cuba, o foco de trabalho foi mais econômico. Ele representou o Senado no Parlamento Latino-Americano (Parlatino). Na ocasião, fez uma palestra sobre a crise financeira na América Latina e a promoção da qualidade de vida na região.
O petebista chegou ao Senado depois que o primeiro suplente ficou impedido de assumir o cargo. À sua frente estava o presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), Luiz Antonio Pagot, que foi obrigado a escolher entre um período no Senado ou ao cargo no Dnit.
Jayme pegou uma licença de 130 dias, sendo que o afastamento por até 120 dias não exige a convocação do suplente e a cadeira, então, ficaria vaga. Com isso, Pagot teve que renunciar a suplência.
O Democrata está em plena campanha à sua candidatura ao governo do Estado. Com esse episódio da suplência, ele se afastou ainda mais da aliança com o governador Blairo Maggi (PR), que tem o vice-governador como candidato, e se aproximou do PSDB de Wilson Santos. Os tucanos têm como principal aliado em Mato Grosso o PTB de Osvaldo Sobrinho, que antes de chegar ao Senado ocupava o cargo de secretário de Governo da prefeitura de Cuiabá.
Apesar do prefeito de Cuiabá também ser candidato ao governo, os dois fizeram um acordo para que, dependendo das pesquisas eleitorais do ano que vem, o candidato seja escolhido.
Osvaldo sobrinho deve ficar ocupar a vaga no Senado até janeiro do ano vem, quando termina a licença de Jayme.

Comentários