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Politica Brasil
Sábado - 07 de Novembro de 2009 às 11:29

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Apesar da arrecadação acumulada em R$ 10,7 milhões nos nove primeiros meses do ano, o prefeito de Paranatinga (a 375 km de Cuiabá), Vilson Pires (PRP), demitiu mais de 50 servidores de secretarias consideradas “secundárias” devido à queda na receita do município. “A receita mensal, que gira em torno de R$ 2,1 milhões, caiu pelo menos R$ 500 mil”, avalia.

Segundo ele, a folha de pagamento já beira os 52%, percentual considerado preocupante. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), as despesas com pessoal e encargos sociais não podem ultrapassar 54%. “Só de concursados, temos 500 servidores. Não podemos demitir aqueles lotados nas secretarias consideradas essenciais, como as de Saúde, Educação e Transporte. Então tivemos que tirar 50 pais de família de outros setores, com muita dor no coração”, alega.

Assim como o presidente da AMM e Prefeito de Jauru, Pedro Ferreira de Souza, Vilson defende a antecipação parcelada do repasse de R$ 100 milhões do ICMS pelo Estado aos municípios. “É o produtor que faz as maiores exportações, tanto de carne como de soja. Os municípios precisam de parcerias tanto dos governos do Estado e Federal. Não estamos aqui fazendo política, mas pedindo socorro”.

A economia de Paranatinga gira em torno da pecuária, soja, arroz e milho. O município conta com um dos frigoríficos mais modernos da América do Sul, que exporta 95% da produção para a União Européia. “É a nossa galinha dos ovos de ouro, tem segurado a nossa economia”, explica Vilson, ao detalhar que a unidade emprega duas mil pessoas diretamente e gera outros 500 empregos indiretos. (Andréa Haddad)





Fonte: RD News

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