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Politica Brasil
Sexta - 06 de Novembro de 2009 às 02:30

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O ex-governador e conselheiro aposentado do TCE, Júlio Campos (DEM), que já estava em clima de pré-campanha a uma vaga de deputado federal, agora cogita a possibilidade de disputar uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa devido à falta de nomes no DEM para concorrer à Câmara dos Deputados. “Temos que ter mais quatro candidatos, ou fazer uma boa coligação”, disse nesta quinta (5), após a solenidade do VI Encontro de Prefeitos, em Cuiabá.

Segundo ele, até o momento o DEM conta com quatro pré-candidatos. São eles: o presidente da Empaer, Leôncio Pinheiro, irmão do senador falecido Jonas Pinheiro, o vereador por Sinop, Ademir Bortoli (DEM), o ex-prefeito de Primavera do Leste, Getúlio Viana, e o próprio Júlio. “É claro que nenhum partido individualmente consegue preencher todos os cargos. Talvez o PP seja a única legenda que consiga eleger dois deputados federais sem coligação”.

Apesar de frisar que o partido ainda “namora” os tucanos, Júlio avalia que uma boa aliança poderá ser formada entre DEM, PPS e PSDB. “Mas enquanto não definirmos os candidatos majoritários, fica difícil estabelecermos os proporcionais. Uma coisa leva à outra”.

Em relação à simpatia do presidente da Assembleia, José Riva (PP), pela pré-candidatura do senador licenciado Jayme Campos (DEM), Júlio pondera que os progressistas ainda não definiram se estarão juntos com os democratas e os tucanos ou com peemedebistas e republicanos. Ele voltou a descartar a possibilidade de ser vice numa eventual chapa encabeçada pelo prefeito cuiabano Wilson Santos. “Não dá para trocar o Senado pelo cargo de vice”.

Segundo ele, se as pesquisas e a coligação definirem pela candidatura de Santos, a vice-governadoria poderá ser disputada pelos deputados estaduais Zé Domingos e Dilceu Dal Bosco, prefeito de Alto Garças, Roland Trentini (DEM), ou pelo presidente do diretório estadual, Oscar Ribeiro. “Temos bons nomes para vice, o que não temos é candidato a senador”, ponderou. Em sua avaliação, há um vácuo no partido desde a morte de Jonas, em fevereiro de 2008. “O nosso candidato natural à reeleição era ele. O suplente que assumiu, Gilberto Goellner, já avisou que não tem interesse em disputar e, depois da minha derrota à Prefeitura de Várzea Grande, entendo que devo recomeçar de baixo”. (Andréa Haddad)





Fonte: RD News

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