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Politica Brasil
Terça - 03 de Novembro de 2009 às 20:37
Por: Patrícia Sanches

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O novo presidente do TCE, Valter Albano, aproveitou o seu primeiro discurso para deixar bem claro que não vai “dar mole” aos gestores e que pretende ter uma atuação enérgica. Perguntado sobre a reclamação por parte da maioria dos prefeitos acerca da arrecadação e os impactos nas contas dessas cidades, ele foi categórico. “A arrecadação das cidades é cíclica e os prefeitos têm que estar preparados para quedas na arrecadação. É necessário haver planejamento”, argumentou Albano. Segundo ele, é inadmissível que uma prefeitura paralise os trabalhos por causa da queda na arrecadação. "É necessário que haja uma prevenção para eventuais quedas na arrecadação”, avaliou Albano, conhecido por seu caráter técnico.

Ele defende que o TCE haja de maneira mais dura para coibir erros, fraudes e desvios na administração pública, por isso, em seu plano estratégico pretende intensificar o controle concomitante sobre os atos dos governos e das gestões, além da adoção de medidas cautelares e representações. A medida foi recebida de maneira consensual entre os conselheiros. “Precisamos fazer a biópsia nas células enquanto elas estão vivas para matar o câncer”, observou o presidente do TCE, Antônio Joaquim, que deixa o cargo em 31 de dezembro. Albano assume em 4 de janeiro e ficará por 2 anos.

Para Joaquim, a maior missão do novo presidente será consolidar as ações feitas pelo TCE e aproximar cada vez mais a população do Tribunal de Contas. “Devemos consolidar todos os projetos de políticas públicas realizados”, pondera o presidente, que foi eleito como vice-presidente do próximo biênio. Já o novo corregedor-geral, José Carlos Novelli, ficará responsável por cuidar para que os prazos sejam cumpridos e os quase 10 mil processos sejam julgados.





Fonte: RD News

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