Plantio de soja atinge 51,1% em MT

O plantio de soja na safra 2009/2010 já atingiu 51,1% em Mato Grosso. O número corresponde a 3,035 milhões de hectares, de um total de 5,941 milhões estimados para este ano agrícola. O percentual deste ano, apurado na quinta-feira (29), é 5,1% maior que o verificado no mesmo período do ano passado, quando haviam sido plantados 46% da área destinada ao grão. Este ano, o clima tem ajudado os sojicultores, a chuva que caiu em setembro e com certa regularidade em alguns municípios contribuíram para o avanço da semeadura, que deve ser concluída até o início de dezembro.

O plantio mais avançado é verificado na região Médio-Norte do Estado, onde já foram plantados 62,3% da área, que totaliza 2,410 milhões de hectares. Isso significa dizer que 1,501 milhão de hectares já foram semeados na região. O segundo melhor percentual é observado na região Sudeste, onde dos 1,419 milhão de hectares plantados, 45,1% já foram plantados, o que equivale a 639,9 mil hectares. O acompanhamento do plantio da soja no Estado faz parte de boletim divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

O gerente técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Luiz Nery Ribas, afirma que o plantio está bem mais à frente do que foi registrado no ano passado. Mas considera que a semeadura poderia estar ainda mais avançado em alguns municípios Campo Novo do Parecis e Sapezal, onde a intensidade e a frequência da chuva diminuiu nos últimos dias. "Mas os produtores estão otimistas e com tudo preparado para dar continuidade ao plantio e concluir esta etapa até o início de dezembro".

Estimativa - O Imea divulgou esta semana nova estimativa de safra para a soja em mato Grosso. Os dados apontam para um total de 5,945 milhões de hectares, o que representa um incremento de 1,3% sobre o número apurado em setembro, quando se previu 5,867 milhões (ha). Sobre a área da safra 2008/2009, quando foram plantados 5,702 milhões (ha), a elevação é de 4,2%. A produção deve crescer 2,5%, passando de 17,4 milhões de toneladas para 17,846 milhões (t).