Brasil não pode ser pautado pelo Greenpeace, afirma deputado federal
Indignado com a ação de integrantes do Greenpeace durante reunião da Comissão de Meio Ambiente na Câmara Federal, o deputado Homero Pereira criticou a entidade e os parlamentares que se “deixam levar” pelo discurso das Organizações Não-Governamentais (ONGs) internacionais, impedindo a tramitação de um projeto de lei que pode ajudar o país.
Na quarta-feira (28), foi adiada pela 11ª vez a votação do novo Código Florestal devido a uma manifestação com sirenes e correntes realizada por três membros do Greenpeace. “O Brasil não pode ser pautado pelo Greenpeace. É uma agressão ao Parlamento brasileiro. A democracia prevê a manifestação, mas com ordem. A divergência é legítima, mas na democracia quem tem mais voto ganha e é preciso aceitar isso", afirmou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto.
Homero Pereira criticou também os deputados PV e PSOL, principalmente Sarney Filho (PV) e Ivan Valente (PSOL), por tentarem impedir a tramitação do projeto na Câmara. Para ele, os colegas já perceberam que são minoria e estão usando de artíficios para atrasar ainda mais a votação.
O parlamentar destacou ainda que o Greenpeace defende interesses de outros países, concorrentes do Brasil. "Eles não se preocuparam com o país deles, agora querem vir ao Brasil e mandar. Não podemos permitir que isto ocorra no país. Os interesses da nossa população têm que estar acima dos interesses internacionais", justificou.
O projeto de Lei que prevê a alteração no Código Florestal volta à pauta na quarta-feira (4) e será a única proposta para ser votada pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara. No entanto, os deputados ambientalistas não devem "afrouxar" o discurso.
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