TJ nega liberdade para vereadora ligada ao tráfico
O desembargador da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, Teomar de Oliveira Correa, negou, no começo da noite desta sexta-feira, o pedido de Habeas Corpus para a advogada e vereadora Regiane Rodrigues de Freitas (PRP). Ela foi presa no último dia 15 sob acusação de chefiar o tráfico de drogas em Colíder (650 km de Cuiabá).
A decisão foi publicada às 19h30 e o magistrado determinou que o delegado da Polícia Civil de Colíder, Sérgio Ribeiro Araújo, envie no prazo de dez dias, cópias do processo que levou Regiane à cadeia. Enquanto isso, ela permanecerá presa em uma cela especial no Comando Geral do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá.
Este é o terceiro pedido de liberdade negado para a acusada. Na Comarca de Colíder, o juiz da Segunda Vara, Flávio Maldonado, já havia indeferido pedido de Habeas Corpus e revogação da prisão.
A prisão da vereadora fez parte da operação “Tribuna do Pó”, desencadeada na região Norte do Estado, com objetivo de repressão ao tráfico de drogas. De acordo com o delegado Sérgio, que conduziu por seis meses as investigações, a parlamentar era a líder de uma quadrilha.
Quatro dias após ser presa, a acusada pediu licença de 120 dias do cargo de vereadora. A Câmara de Colíder criou o Conselho de Ética, em função do fato, e poderá pedir a perda do mandato por quebra de decoro parlamentar, caso Regiane seja condenada pela justiça.
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