Repórter News - reporternews.com.br
Agronegócios
Quinta - 29 de Outubro de 2009 às 08:22
Por: Fabiana Reis

    Imprimir


Pecuaristas de Mato Grosso desembolsarão R$ 31,4 milhões para vacinar o gado contra febre aftosa. A partir de 1º de novembro, animais de todas as idades devem ser imunizados com a dose da vacina, na segunda campanha estadual. O custo por dose é de R$ 1,21, mas se multiplicado pelo rebanho estadual, que é de aproximadamente 26 milhões de cabeças, o investimento ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões. O valor ainda não inclui gastos com veterinários, armazenamento correto da vacina, manejo dos animais, entre outros que podem surgir durante o procedimento.

No Estado, 115 mil propriedades rurais lidam com criação de bovinos e terão até o dia 30 de novembro para imunizar os animais. A comunicação da vacinação deve ser feita ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) até o dia 10 de dezembro, exceto para as propriedades localizadas no Baixo Pantanal Mato-grossense, onde o período da comunicação se estenderá até dia 15 do último mês de 2009. Quem não vacinar está sujeito ao pagamento de multa, de R$ 63 por cabeça, e a vacina será aplicada por veterinários do Indea.

Mato Grosso está há 13 anos sem registrar casos da doença, o que é fundamental para manutenção de contratos comerciais com outros países. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, afirma que o pecuarista é o principal ator da vacinação. É ele o responsável por acordar cedo e mobilizar toda a fazenda para a vacinação. E é a consciência da importância da imunização dos animais que faz com que o Estado não registre ocorrência da doença há mais de uma década".

Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço da vacina este ano é o mesmo encontrado no ano passado. Porém, os custos para o produtor não se restringe à compra da dose da vacina, pois há outros gastos como transporte e conservação da vacina, além do comunicado aos órgãos competentes. As vacinas devem ser conservadas na temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, em geladeiras domésticas ou em caixas térmicas com gelo. Tanto o congelamento quanto o calor inutilizam a eficiência da vacina, por isso é importante ficar atento à temperatura adequada.

O pecuarista Fernando Conte, que tem um rebanho de cerca de 900 cabeças em Juara, afirma que está tudo pronto para o trabalho começar logo no primeiro dia de novembro. Ele diz que toda a estrutura já foi montada na propriedade. Por enquanto ele está aguardando a liberação da vacina.




Fonte: A Gazeta

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/152044/visualizar/