Governo oficializa financiamento de R$ 4,8 bi para estádios da Copa-2014
O conselho autorizou que os entes públicos tomem empréstimos junto ao banco para financiar até 75% de cada projeto, até o limite de R$ 400 milhões por sede. Além de obras nas próprias arenas, os recursos poderão ser utilizados para urbanização do entorno e melhora dos acessos aos locais.
A criação da linha, que totaliza R$ 4,8 bilhões, foi autorizada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serão cobrados juros que incluem a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais 1,9% ao ano. Os entes terão três anos de carência e mais 12 anos para pagar a dívida.
Os R$ 4,8 bilhões poderão ser emprestados apenas para os estados e municípios --empréstimos para obras feitas por empresas privadas terão que ser negociados separadamente com o banco.
O próprio presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, admitiu recentemente que as obras para pelo menos nove dos 12 estádios teriam de ser financiadas com recursos públicos por serem propriedade de governos regionais ou municipais.
Lula decidiu ontem que as empresas responsáveis pelas obras nos três estádios privados (Morumbi, em São Paulo; Beira-Rio, de Porto Alegre; e Arena da Baixada, em Curitiba) terão direito ao crédito nas mesmas condições, mas terão de apresentar suas garantias.
Um dos compromissos do Brasil com a Fifa é iniciar as obras necessárias para os estádios em março do ano que vem.
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