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Politica Brasil
Sexta - 23 de Outubro de 2009 às 08:29

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Com o alegado “estrangulamento” do caixa público, os prefeitos das principais cidades do Estado buscam mecanismos próprios para assegurar o equilíbrio fiscal, o pagamento em dia da folha e ainda do 13º salário. Em Cuiabá, o prefeito Wilson Santos (PSDB) decretou arrocho no custeio, com cortes que atingirão a execução orçamentária referente aos meses de outubro, novembro e dezembro. Até mesmo a quitação de dívidas relativas a fornecedores estará comprometida.

A medida irá garantir também o pagamento dos 50% que restam sobre a folha do 13º salário que totaliza R$ 9 milhões. Os prefeitos de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR) e de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, adotaram a economia mensal para formar caixa suficiente para assegurar o pagamento do 13º salário dos servidores municipais. Na cidade vizinha, a folha consome R$ 5,8 milhões por mês. Já em Rondonópolis o quadro de servidores gera custos da ordem de R$ 9 milhões.

De acordo com o secretário de Finanças de Cuiabá, Guilherme Muller, as perdas referentes ao FPM (Fundo de Participação dos Municípios) são de R$ 6,193 milhões – em comparação a estimativa de arrecadação prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2009.

Em Várzea Grande a estimativa de receita neste ano de ICMS caiu de R$ 37,983 milhões para R$ 23,894 milhões. Em Rondonópolis, as perdas com o FPM somam no decorrer deste ano cerca R$ 775 mil – comparado ao exercício de 2008. (SF)





Fonte: Diário de Cuiabá

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