Polêmico, Percival deixa Alexandre numa saia-justa na AL
Percival citou os nomes da senadora Serys Marli, do deputado federal Carlos Abicalil, do secretário estadual de Educação, Saguás Moraes, e do próprio Alexandre César como lideranças expressivas da legenda que, na opinião dele, poderiam encabeçar a candidatura majoritária. “Com um governo extraordinário como o do presidente Lula, com a aprovação dele lá em cima, eu não teria dúvidas de lançar candidatura. Há nomes no partido já testados e aprovados, como do Abicalil, da Serys, do Alexandre e do Saguás. O PT poderia tranquilamente ser âncora num projeto de governo”.
Da corrente denominada de Campo Majoritário, Alexandre César e Saguás são os principais articuladores da coligação do PT com o governo Blairo Maggi. Em 2007, o partido passou a compor a base e, em troca, “levou” a secretaria de Educação. O deputado federal Carlos Abicalil, da mesma corrente, articula em Brasília, com o presidente Lula, um ministério para Maggi. Se não conseguir, o republicano sairá candidato ao Senado e deverá estar no mesmo palanque de petistas, que apoiam a pré-candidatura de Silval Barbosa (PMDB) ao governo.
Ao comentar a viabilidade da candidatura própria do PT, Percival mexeu num vespeiro. Em 22 de novembro, os petistas vão às urnas para eleger os diretórios nacional, estaduais e municipais. A principal bandeira das concorrentes que contrapõem o Campo Majoritário em Mato Grosso é o “rompimento” com Maggi e o lançamento de candidatura própria. Da corrente Utopia e Vida, o candidato à presidência do diretório em Cuiabá, Urbano Reis, o Índio, chegou a classificar de “covardia política” a não candidatura de Abicalil em 2006.
Comentários