Maggi confirma disputa ao Senado e busca lideranças

O governador Blairo Maggi admitiu oficialmente que vai disputar a vaga de Senador em 2010 e descartou assumir um ministério, conforme anunuciou o deputado federal Wellington Fagundes (PR), nesta terça-feira (20). O chefe do Executivo explicou, em entrevista na manhã desta quarta-feira (21), que tem procurado algumas lideranças políticas para retomar a discussão sobre a candidatura e ainda também ouvirá a família.

"Na reunião com o PR, ontem, eu comuniquei oficialmente que estarei deixando o governo no ano que vem para uma disputa, ainda não se sabe a que. O vice-governador Silval Barbosa (PMDB) assumirá o governo, mas o período ainda não está definido. Legalmente, seria no dia 4 de abril, data da desincompatibilização", afirmou ao ser questionado sobre o teor da conversa mantida com a Executiva do PR, nesta terça-feira (20), no Palácio Paiaguás.

De acordo com Maggi, a sua candidatura precisa ser discutida com as lideranças e internamente com a família, mas a decisão de abrir espaço para o vice-governador já está tomada. "Vou abrir mão para que o Silva tenha a oportunidade de mostrar sua capacidade administrativa, organizacional e fazer a disputa no pleito de 2010 no cargo", destacou.

Para fechar as discussões a respeito de sua candidatura, Maggi explicou que depende de algumas conversas com lideranças. "Eu já havia comunicado a minha desistência e quero retomar essas conversar antes de finalizar, porque depois não terei mais a oportunidade de voltar atrás", justificou.

Segundo o governador, as chances de assumir um ministério no governo Lula estão descartadas. "O presidente Lula quando esteve aqui em Alta Floresta teve um gesto de carinho disse que eu tinha capacidade para assumir qualquer ministério, mas não trabalho com essa hipótese e tenho que organizar minha vida e a vida do meu partido com aquilo que temos na mão e que está dentro da possibilidade de mudanças e não com o que está na mão dos outros".

Sobre a disputa ao Senado, Maggi disse que não comunicou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas ainda pretende buscar o petista para informá-lo de sua decisão.