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Politica Brasil
Sexta - 16 de Outubro de 2009 às 20:01

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A participação da sociedade e dos será essencial para o êxito da paralisação geral das prefeituras no Dia Nacional em Defesa dos Municípios. Esta é opinião dos prefeitos que vão aderir ao movimento no próximo dia 23 de outubro. As atividades nas prefeituras serão suspensas como forma de protesto contra a crise financeira. O objetivo da paralisação é chamar atenção para a atual situação dos municípios devido a queda das receitas e pelo desequilíbrio no financiamento das políticas públicas.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Pedro Ferreira, informou que mais de cem prefeituras vão aderir a paralisação na próxima sexta-feira. Ele ressaltou que é fundamental o apoio da população neste momento. “Solicitamos aos prefeitos que façam reuniões com os segmentos organizados, associações, sindicatos, empresários, clubes de serviços, conselhos comunitários e religiosos e outras lideranças do município”, recomendou.

A prefeita de Colniza, Nelci Capitani, disse que vai mobilizar a imprensa local para falar sobre a mobilização. O objetivo, segundo ela, é esclarecer a população sobre os motivos que levaram a prefeitura a aderir à paralisação. “Espero que as pessoas entendam que a maioria dos problemas que estamos vivendo hoje, vem dessa crise financeira”, frisou. Na opinião dela, o montante de recursos repassado pelo Estado e União, principalmente aos pequenos municípios, deveria ser aumentado.

Para a prefeita de General Carneiro, Magali Amorim Moraes, a paralisação é necessária. Ela disse que também espera contar com a participação da sociedade. “Queremos o maior número de pessoas nos apoiando no dia em que vamos fechar a prefeitura em protesto a crise”, assinalou. Magali informou ainda que diminuição nos repasses do FPM e do ICMS atingiu todos os setores do município.

No município de Guiratinga, conforme o prefeito Gilmar Mocellin, serão distribuídos panfletos à população sobre a paralisação. Ele também garantiu que vai conceder entrevistas junto a imprensa local para falar sobre o protesto, como forma de mobilizar a sociedade. “A falta de verba afetou a administração pública. Além disso, não há dinheiro para investir em obras no município”, assegurou.

Na avaliação do prefeito de Figueirópolis D’Oeste, Layr Mota da Silva, é importante que as pessoas entendam a difícil situação do município nesse período. “A população é a parte mais atingida pela crise financeira. Nada mais justo do que participação dela para ajudar a melhorar esse quadro negativo”, alertou

O prefeito de São Pedro da Cipa, Eduardo da Silva Abreu, acha que a União deveria contemplar os municípios com fatias maiores do bolo da arrecadação. E afirmou que está otimista com a paralisação do dia 23. Ele acredita que o governo federal vai entender a importância destas reivindicações na vida das pessoas. “Tudo começa pelo município e somos os mais próximos da população. Nossa meta é atender os anseios e as necessidades de quem vive município”, finalizou.





Fonte: AMM

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