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Quinta - 08 de Outubro de 2009 às 10:59

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O horário de verão deste ano começará à 0h do próximo dia 18 (um domingo), quando os relógios deverão ser adiantados uma hora no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A medida valerá até a meia-noite de 20 fevereiro de 2010.

A expectativa do ONS (Operador Nacional do Sistema) é que o horário de verão reduza entre 4% e 5% a demanda de energia elétrica no país, o que significa uma economia de 1.800 megawatts nas três regiões onde a medida será implantada.

A mudança afetará os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Data fixa

Desde o ano passado, decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança.

De acordo com o decreto, a mudança no horário ocorrerá, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo.

Horário de verão

O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.

O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967 a mudança no horário ocorreu nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.

No ano passado, segundo o Ministério de Minas e Energia, a adoção do horário de verão possibilitou a redução de 4% na demanda por energia no horário de maior consumo --chamado horário de "pico", que em geral ocorre entre 18h e 21h. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar cerca de 2.000 MW (megawatts) --ou 65% da demanda do Rio de Janeiro ou 85% da demanda de Curitiba. (Folha Online)





Fonte: 24 Horas News

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