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Politica Brasil
Quinta - 08 de Outubro de 2009 às 08:55

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A decisão de Blairo Maggi de retomar o projeto de pré-candidatura ao Senado, os problemas jurídicos enfrentados pelo presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), entre eles o de estar inelegível pelos próximos cinco anos, e a estratégia de Mauro Mendes de trocar o PR pelo PSB provocaram novas mexidas no tabuleiro político visando as eleições gerais de 2010. Com o governador republicano no páreo, o próprio PR deve engavetar a pré-candidatura do deputado federal Wellington Fagundes para o Senado. Num efeito cascata, Fagundes reativa a proposta de reeleição e, consequentemente, rompe acordo com o colega Homero Pereira, para quem ele já havia transferido base eleitoral.

Maggi atendeu ao apelo de membros da direção regional do PR. Eles defenderam sua candidatura à senatória como forma de não deixar o maior partido do Estado órfão na majoritária. Além disso, o governador se mostra determinado a concorrer à vaga no Congresso Nacional para também contribuir e reforçar a pré-candidatura do seu aliado, o vice-governador Silval Barbosa (PMDB). Nesse caso, Maggi renuncia ao mandato até 3 de abril, abrindo o comando do Estado por oito meses para o peemedebista. Uma reunião agendada para esta sexta (9) entre as cúpulas do PR, do PMDB e do PT deve fechar as amarrações sobre pré-candidaturas.

Enquanto Maggi avança, José Riva recua por causa da condenação da Justiça. Em consequência de processos oriundos de 2003 sobre atos de improbidade da Mesa Diretora da Assembleia, o deputado acabou condenado junto com o ex-parlamentar Humberto Bosaipo e outras quatro pessoas a ressarcir o erário em R$ 2,6 milhões e foi afastado das funções administrativas da AL, além de ficar impedido de concorrer às eleições. A batalha de Riva agora é no sentido de derrubar a decisão de primeiro grau. Até então, o PP o tinha como pré-candidato a senador e/ou até a governador.

Outra reviravolta no cenário político nesta fase que marcou definição partidária um ano antes para aqueles que pretendem disputar o pleito foi a decisão do presidente da Federação das Indústrias (Fiemt), empresário Mauro Mendes, de sair do PR e ingressar no PSB, motivado por espécie de plano B para governador. Sua ideia seria construir projeto alternativo e contrapor a polarização estabelecida hoje entre as pré-candidaturas de Wilson Santos (PSDB) e Silval.

O quadro sucessório continua obscuro, tanto para o Palácio Paiaguás quanto para o Congresso Nacional. Por enquanto, há cinco nomes colocados para governador, sendo eles de Santos, Silval, Mendes, do senador Jayme Campos (DEM) e do procurador da Fazenda nacional Mauro César de Lara (Psol). Quanto à brigapelas duas cadeiras de senador, estão no páreo o procurador da República Pedro Taques, o procurador de Justiça Paulo Prado, o ex-senador Antero de Barros (PSDB), o governador Maggi e ainda os petistas Carlos Abicalil e Serys Marly.





Fonte: RD News

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