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Politica Brasil
Quinta - 08 de Outubro de 2009 às 07:53
Por: Marcos Lemos

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Reunião marcada entre o PR, PMDB e PT deverá definir a candidatura de Silval Barbosa (PMDB) para o governo do Estado. Por outro lado, o governador Blairo Maggi já admite que pode, neste novo momento político, se desincompatibilizar para reforçar a candidatura do seu vice, potencializando as chances de eleição de ambos. Essa decisão, que segundo Maggi, mexe no tabuleiro de xadrez da sucessão estadual, pode ainda vir acompanhada de uma outra grande jogada, a retomada no projeto de sua candidatura em 2010 para Senado.

"Política é uma questão de contexto. Como está se colocando um novo contexto, seja pela saída de Mauro Mendes ou pela composição diferenciada do arco de alianças, posso, mesmo admitindo que não é meu desejo, rever minha posição e vir a disputar as eleições de 2010 para o Senado", disse Blairo Maggi, deixando ainda um ar de mistério: "Pode ser ao Senado ou a qualquer outro cargo eletivo", explicou.

Maggi frisou que não vai ser o "Judas" de Silval Barbosa. "Não haverá traição, pelo menos da minha parte", esbravejou ele, ponderando que "para quem nunca se se colocou como candidato enquanto estava no PR, trocar de partido no último prazo para quem a lei assegura o direito de ser candidato é no mínimo esquisito". O governador se referiu as supostas declarações do empresário Mauro Mendes a sites da Capital. Mendes diz que Blairo Maggi não cumpriu com compomissos.

Se for pelo que determina a lei, Maggi teria que se desincompatibilizar até 3 de abril, seis meses antes das eleições marcadas para o primeiro domingo de outubro em primeiro turno e 31 de outubro em segundo turno, quando então Silval Barbosa se efetivaria na função e poderia ser candidato a reeleição, porque nos quatro primeiros anos do primeiro mandato de Blairo Maggi a vice-governadoria era ocupada por Iraci França, esposa de Roberto França.

Maggi reconheceu que Mauro Mendes teria condições de ser candidato no PR ao governo do Estado e que agora fora do partido, ele ficou sem nomes que possam pleitear a indicação e apontou que "em sendo necessário que eu entre na disputa para fortalecer o PR, manter a unidade e disputar em igualdades de condição a sucessão estadual estarei pronto à fazê-lo, mas neste momento estou discutindo o assunto com o partido", acrescentou.





Fonte: A Gazeta

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