Topógrafo de Tangará da Serra entra para o Livro dos Recordes
De acordo com Airton o sucesso da operação foi baseada na elaboração de um plano topográfico local, através do traçado de uma poligonal com extensão de 10.573,918 metros, tendo como obstáculo uma das maiores serras do estado a Serra de São Vicente, com pontos em que sua altimetria chegou a 332,954 metros, de modo a checar os marcos iniciais do projeto. “Nesta verificação pode se observar a existência de erros nas coordenadas do emboque do túnel, ou seja, se os trabalhos de escavação fossem baseados neste sistema de coordenadas, fatalmente os túneis não se encontrariam e o seu deslocamento seria de 16.281 metros e sua altimetria em 2,049 metros”, disse o topógrafo.
Antes de iniciar com os trabalhos, a ideia de Airton foi se reunir com sua equipe e informar o desafio que teria pela frente, ressaltando que para que o mesmo desse certo precisaria de coragem e comprometimento com o serviço executado. E deixar dúvidas sobre o que esperava com o resultado. Sem contar que a confiança depositada nos engenheiros responsáveis pela obra, entre eles, José Carlos Ribeiro, Cláudio Roberto de Souza, Ronan Fonseca Lemos Filho e Cristiano Zandoná dos Santos foi também um dos fatores para segurança e sucesso dos trabalhos. O trabalho do topógrafo pode ser conferido pelo site www.rankbrasil.com.br, no link categoria arquitetura e engenharia.
TÚNEL - O túnel possui uma extensão de 2.500,330 metros de comprimento, ocorrendo o encontro da frente de montante com 994,975 metros e a de jusante com 1505,355 metros, o erro topográfico encontrado, ou seja, diferença entre o projeto e o realmente executado foi de X= 0,009 milímetros e Y =0.036milímetros e quanto a precisão altimétrica o erro encontrado foi de 0,0023 milímetros. Essa precisão jamais seria possível se não fosse o empenho da equipe da Noroeste Topografia, de Tangará da Serra, contratada para execução da obra, liderada pelo experiente topógrafo, Airton Lopes Silva.
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