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Politica Brasil
Quarta - 07 de Outubro de 2009 às 10:00
Por: Marcos Coutinho

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Centro da maior polêmica política deste ano por ter deixado o PR e se filiado ao PSB, no último prazo permitido pela legislação para troca de partidos para fins de pretensão de candidatura, o presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), o empresário Mauro Mendes, da Bimetal, afirmou que "não assumiu nenhum compromisso em ser candidato ao governo do Estado" nas eleições gerais de 2010.

"Me transferi para o PSB dentro do prazo legal, mas não tenho compromisso em ser candidato. Aliás, não tenho pretensão em ser candidato a governador. Apenas mudei de partido dentro de uma nova perspectiva política partidária nacional, que pode até ter um projeto maior com a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB) a presidente", declarou Mendes, em entrevista para o Olhar Direto, por telefone,

Para Mendes, o ideal, na conjuntura atual, é discutir alternativas para o grupo situacionista, comandado pelo governador Blairo Maggi. Independente da avaliação de Mendes, a questão é que a sua transferência para o PSB gerou todo tipo de análise e controvérsia nos bastidores da política mato-grossense. Tanto assim que o deputado federal Valtenir Pereira, presidente regional do PSB, sustenta que a sigla socialista "vai ser protagonista no pleito de 2010".

Em tese, o PSB ganhou musculatura com a filiação de Mendes. Entretanto, entre ganhar musculatura e afirmar que o partido vai encabeçar uma aliança em nível estadual há uma longa distância, sobretudo por conta da fragilidade estrutural da agremiação comandada por Valtenir e, a partir de agora, por Mendes.

Alheio à polêmica, Mendes embarca hoje para os Estados Unidos e depois para a China, com retorno marcado apenas para o final do mês. Ou seja: vai sair do centro do furacão que causou com sua saída à francesa do Partido da República, que ainda lambe as feridas e sequer dimensionou o que representa a saída de Mendes. Simbolicamente, como o Olhar Direto analisou, a saída de Mendes representa o começo de um prematuro esvaziamento do PR.





Fonte: Olhar Direto

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