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Politica Brasil
Quarta - 07 de Outubro de 2009 às 07:48
Por: Juliana Scardua

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Senador assume sua posição de candidato na corrida ao Palácio Paiaguás, mas afirma que espera definição do cenário nacional

O senador licenciado Jayme Campos, “cacique” do DEM em Mato Grosso, atesta que está na corrida sucessória estadual de 2010. Ao se assumir pré-candidato, ele afirma estar empolgado com o resultado de pesquisas internas e com os apelos das bases do partido por uma candidatura própria ao governo estadual.

“Fiquei muito animado com uma pesquisa em particular, uma das mais recentes, feita na região de Barra do Garças. Qualquer um que mais se aproximou estava a 2 por 1 em relação a mim. E isso porque não mostramos nem 20% de nossa força ainda”, avisa o senador.

Contudo, pondera o líder democrata, o rumo final do DEM no quadro eleitoral de 2010 está condicionado tanto ao cenário político nacional quanto ao desfecho de alianças políticas no campo regional. Ele admite que tem conversado com interlocutores de diversas legendas, incluindo, além do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), nomes como Carlos Bezerra, presidente estadual do PMDB, e o deputado estadual Percival Muniz, líder do PPS.

Segundo Jayme, na consulta às bases, não há resistências, por exemplo, a uma eventual composição com o PSDB. Num passado não muito distante, o ex-PFL, personificado na figura da tradicional família Campos, e o PSDB travaram várias batalhas no campo político. Hoje, vivem uma espécie de “namoro”, num processo de aproximação deflagrado ainda no ano passado. Segundo Jayme, qualquer animosidade é coisa do passado, algo “superado”, como define.

Enquanto as conversas não se convertem em alianças formais, segundo Jayme, o foco segue nas sondagens junto à base de filiados do DEM. “É óbvio que sou pré-candidato. Só que estou trabalhando para isso. Faço política de baixo para cima, ouvindo o povo. Não faço política de gabinete”, declara Jayme Campos, adotando o velho bordão político de que jamais seria “candidato de si mesmo”.

De acordo com Jayme, o histórico do partido, ex-PFL, o histórico pessoal – Jayme já foi governador – e a gama de filiados do DEM pesam no discurso das bases em prol da candidatura própria. O partido aglutina hoje cerca de 60 mil filiados e marca posição com diretórios constituídos nos 141 municípios.

EFEITO MENDES – Jayme Campos sustenta que as conversas travadas com partidos políticos são diversas, incluindo o PSB, que acaba de receber a filiação do empresário Mauro Mendes, ex-PR. Perguntado sobre como encara a mudança de partido adotada pelo industrial, Jayme relativiza: “Isso é natural”.

De acordo com o democrata, a troca de partido é legítima dentro do processo político e, no caso em particular de Mauro Mendes, significa que “talvez ele não estivesse bem no PR”. “Isso é legítimo. É um direito líquido e certo. Mas para nós, do DEM, isso não muda nada. Muito pelo contrário, penso o seguinte: Quanto mais candidatos, melhor. Então, nossos efusivos cumprimentos ao Mauro Mendes”.





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