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Politica Brasil
Terça - 06 de Outubro de 2009 às 14:18
Por: Euziany Teodoro

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O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), Mauro Mendes, explicou, durante entrevista à Rádio Alternativa (105,9 FM) na manhã desta terça-feira (06), os motivos que o fizeram deixar o Partido da República (PR) e se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Mendes disse que se sentia incomodado com as afirmações dentro do PR de que ele era uma espécie de “Plano B do governador Blairo Maggi”, que teria escolhido Silval Barbosa (PMDB) e não ele para candidato ao governo do Estado em 2010.

De acordo com o presidente da FIEMT, esse tipo de conversa nunca existiu. “Nunca me coloquei como candidato, portanto, essa conversa de Plano B me incomodava um pouco. Sobre as eleições de 2010 eu só vou falar em 2010”, afirmou.

Mauro Mendes explicou que, ao contrário do que disse o presidente em exercício do PR, Moisés Sachetti, em entrevista ao jornal A Gazeta, no último dia 4, ele não é um oportunista. “Ninguém pode dizer que sou oportunista. Saí do maior partido do Estado e fui para um dos menores, que não tem grandes cargos na bancada mato-grossense. É um desafio para mim. Fui para o PSB pelo desafio de ajudar a construir um grande partido e por acreditar no candidato Ciro Gomes à presidência da República”, disse Mendes.

Mendes afirmou que tem gostado da reação do Partido da República à sua desfiliação. “Quando vejo alguns membros do PR esperneando eu fico contente! É porque eles queriam que eu ficasse lá. Eu tenho direito de escolher o partido em que vou ficar. Não fiz nenhum contrato de ‘até que a morte nos separe’. Isso é casamento. Sou aliado, não sou submisso a ninguém”, disse.

Acordo com Blairo

Nos bastidores da política em Mato Grosso seguem boatos de que Mauro Mendes teria deixado o PR e se filiado ao PSB para cumprir um acordo feito com o governador Blairo Maggi, a fim de evitar que o governo caia nas mãos do PSDB, que tem como pré-candidato ao executivo estadual o atual prefeito de Cuiabá, Wilson Santos.

Sobre a veracidade deste acordo, Mauro Mendes disse “que não se pode controlar o pensamento das pessoas”. “As pessoas podem estar dizendo essas coisas por maldade ou simplesmente liberdade de expressão. O PR tem grandes membros e respeito o trabalho deles. Essas fofocas políticas são para quem não tem o que fazer. Quem critica vai pagar o preço por estar criticando”, afirmou.





Fonte: PnB Online

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