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Politica Brasil
Segunda - 05 de Outubro de 2009 às 16:33
Por: Rosângela Mendes

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Conforme pesquisa feita pelo site Congresso em Foco, quatro parlamentares da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional constam entre os 152 do país que ainda têm pendências e respondem a processos ou inquéritos judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF). São eles: os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB), Eliene Lima e Pedro Henry, ambos do (PP) e ainda o senador licenciado Jaime Campos (DEM).

Caso sejam condenados e se houver aprovação no Congresso Nacional do projeto de lei de iniciativa popular que impeça que parlamentares com “fichas sujas” disputem a cargos eletivos, eles terão suas candidaturas vetadas.

Isso porque a proposta prevê o veto a candidaturas de pessoas condenadas em primeira instância, ou com denúncia recebida por um tribunal, por crimes de racismo, homicídio, estupro, tráfico de drogas e desvio de verbas públicas, além dos candidatos condenados por compra de votos ou uso eleitoral da máquina.

O projeto entregue pelo Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) ao presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer () poderá ser colocado em pauta por conta de 1,3 milhão assinaturas, quantidade necessária para reconhecer a proposta como cunho popular.

Entretanto, a aprovação do projeto possivelmente passará por grande dificuldade, porque será o “calcanhar de Aquiles” de vários parlamentares. Boa parte de deputados da Câmara respondem a processos judiciais.

Confira processos judiciais respondidos por deputados de Mato Grosso no STF.

Carlos Bezerra responde pelos inquéritos de nº 2500 e 2755, por peculato e corrupção passiva e ativa, referentes à época em que ele foi presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Eliene Lima é alvo de quatro inquéritos por crimes eleitorais de nºs 2599, 2667 , 2678 e 2772, por uso de documento falso, compra de votos e corrupção eleitoral e crimes contra a ordem tributária.

Pedro Henry responde à ação penal de nº 470, que trata do mensalão. Ele foi denunciado como líder do PP na Câmara Federal por ser supostamente um dos articuladores do esquema de pagamento de propina para que parlamentares apoiassem o governo Lula no primeiro mandato.

Jaime Campos responde a quatro processos de nºs 2799, 460, 2804, 2830 por formação de quadrilha, lavagem ou ocultação de bens, crime contra a Lei de Licitações, uso de documento falso e crimes durante gestão na prefeitura de Várzea- Grande como a geração de emprego irregular de verbas ou renda pública.

Com informações do Congresso em Foco





Fonte: Olhar Direto

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