Marfrig, Bertin e JBS se unem por desmatamento zero na Amazônia
Nesta segunda-feira (5), as empresas Marfrig, Bertin e JBS-Friboi, três gigantes de abate e processamento de carne e couro do país, anunciam critérios socioambientais adotados para impedir que a floresta amazônica continue a ser vítima da expansão da pecuária. O evento é promovido pelo Greenpeace na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo, e conta com a participação do governador Blairo Maggi.
Segundo informações da assessoria, a pecuária ocupa hoje 80% das áreas desmatadas na Amazônia. As empresas Marfrig, Bertin e JBS-Friboi vão reafirmar publicamente seu compromisso de não mais aceitar fornecedores envolvidos em novos desmatamentos e adotaram um programa de seis pontos. Ele inclui prazos para cadastro das fazendas fornecedoras diretas e indiretas e o monitoramento rigoroso do desmatamento ao longo da cadeia produtiva. A iniciativa está aberta para adesão de outras empresas do setor.
“A adoção de medidas conjuntas demonstra a seriedade dos compromissos assumidos pelos grandes frigoríficos e ajuda a evitar a duplicação de esforços, agilizando a implementação de critérios que levem ao fim do desmatamento na produção pecuária brasileira”, afirmou Paulo Adário, diretor da campanha Amazônia do Greenpeace.
O desmatamento é a principal fonte brasileira de emissão de gases do efeito estufa, que causam o aquecimento global. O volume é tão grande que o Brasil está entre as nações que mais contribuem hoje com as mudanças do clima.
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