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No PSB, Mauro Mendes busca a 3ª via e preocupa Santos e Silval
A decisão do empresário Mauro Mendes de deixar o PR do governador Blairo Maggi e que representa a chamada turma da botina e ingressar no nanico PSB, na esperança de se tornar uma nova alternativa de candidatura à sucessão estadual, provocou nova mexida no tabuleiro político e trouxe preocupação aos pré-candidatos Wilson Santos (PSDB) e Silval Barbosa (PMDB). Até agora, o tucano e o peemedebista têm polarizado os debates nesta fase de pré-campanha.
Mendes surge como espécie de terceira via, racha o PR, seu ex-partido, e deve trazer prejuízos eleitorais principalmente ao vice-governador Silval, nome apoiado pelo Palácio Paiaguás, sob liderança de Maggi. Santos também tende a perder aliados já que Mendes, que o enfrentou na disputa pela prefeitura no segundo turno de 2008, tem como principal base a Baixada Cuiabana, onde também se concentra a maioria do eleitorado do prefeito. Nos bastidores, Mendes já conseguiu "amarrar" apoio do PPS, do deputado Percival Muniz, que já é tido como virtual candidato a vice da chapa do presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt). Essa possível "dobradinha" de dois partidos socialistas (PSB-PPS) foi debatida, inclusive, entre Mendes e Muniz antes do empresário decidir mudar de legenda.
Como no PR ele perdeu espaço para tentar viabilizar projeto a governador, já que Maggi, principal estrela do partido, defende apoio ao nome de Silval, Mauro Mendes pulou para o PSB. Ele acompanhava o governador desde o PPS. No fundo, trata-se de um "jogo combinado". Muitos republicanos vão aderir sua candidatura. Um deles é o ex-secretário e diretor-geral do Dnit Luiz Antonio Pagot. Aliás, foi Pagot quem sugeriu e abriu caminho de Mendes rumo a outra legenda. Analistas acreditam que Maggi deve conseguir, de fato, levar o PR para os braços de Silval, mas não conterá o racha e ainda ficará dividido entre o peemedebista e Mendes.
Enquanto Silval tenta fechar a tríplice-aliança com PMDB-PR-PT e atrair outras legendas, Mendes buscará desarticular essa possível composição para tirar proveito político. A audácia do empresário é tanta que ele aposta numa desistência de Silval para acolher toda a base do governo Maggi.
Wilson Santos, por sua vez, se prepara para deixar o Palácio Alencastro em abril rumo ao Paiaguás. Ele já tem praticamente definido apoio do DEM e do PTB. A um ano das eleições gerais, o quadro sucessório começa a se desenhar com quatro pré-candidaturas, lideradas por Santos, Silval, Mendes e pelo procurador da Fazenda nacional Mauro César de Lara, do Psol, que já tentou, sem êxito, candidaturas de prefeito da Capital e de governador.
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