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Politica Brasil
Sexta - 02 de Outubro de 2009 às 00:34

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), empresário Mauro Mendes, vai mesmo deixar o PR do governador Blairo Maggi e, a dois dias do prazo-limite para definir seu futuro político, está praticamente com filiação fechada no PSB. Ele deve anunciar a decisão oficialmente até este sábado. A estratégia de Mendes e, na agremiação socialista, liderar um projeto alternativo ao governo do Estado, como espécie de terceira via, num momento em que a pré-campanha começa a se polarizar entre os virtuais candidatos ao Palácio Paiaguás Wilson Santos (PSDB) e Silval Barbosa (PMDB).

A tendência é que, com Mendes, o PSB atraia para o arco de alianças o PPS e o PP, que tem entre seus líderes o presidente da Assembleia, deputado José Riva. Uma das hipóteses para composição majoritária seria do ex-prefeito de Rondonópolis e deputado estadual Percival Muniz (PPS) vir a ser o vice da chapa. Essa negociação avançou de tal modo que motivou Mendes a escolher o nanico PSB.

Antes de chegar a conclusão de que o PSB, presidido hoje no Estado pelo deputado federal Valtenir Pereira, seria sua alternativa, Mendes abriu negociações com outras legendas, como o PPS e o PP e esteve reunido com Maggi por praticamente cinco horas. Após o encontro, o governador chegou a dizer que o seu amigo não deixaria o PR, pelo qual concorreu e perdeu a Prefeitura de Cuiabá, no segundo turno em 2008 para o tucano Santos.

Para não antecipar as negociações de bastidores e correr risco de eventual recuo, Valtenir prefere desconversar sobre a filiação de Mendes, com quem esteve reunido por várias vezes no decorrer desta semana. Analistas consideram que uma eventual candidatura do empresário ao Paiaguás seria espécie de "fato novo" na corrida sucessória, provocaria "racha" na turma da botina, grupo de Maggi que defende o nome de Silval, e atrairia simpatizantes de outros grupos políticos e eleitores tanto do peemedebista quanto do tucano Wilson Santos.

Conjecturas

Outra esperança dos defensores do nome de Mendes para governador é do PMDB recuar do projeto próprio com Silval e se juntar ao grupo, principalmente se o peemedebista não "decolar" nas pesquisas de intenção de voto. Nesse caso, Silval poderia ser candidato vice de Mendes. Em meio a essa conjectura, o arco de alianças teria ainda o PR e o PT, com as pré-candidaturas dos deputados federais Wellington Fagundes e Carlos Abicalil, respectivamente, para senador. Na outra ponta, como bloco de oposição, sobrariam Santos, com apoio do DEM do senador Jayme Campos, do PTB e de outras legendas menores, como PSL, PV e PC do B.





Fonte: RD News

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