Por pressão da igreja, deputado pode abandonar o PMDB
O professor Victório Galli (PMDB), primeiro suplente de deputado federal da coligação Mato Grosso Unido e Forte, formada em 2006 pelo PMDB, PTB e o PL, hoje PR, poderá deixar o partido, segundo fontes próximas aos parlamentares. Ele exerce o mandato em razão da licença de Wellington Fagundes (PR).
“Os líderes da igreja Assembléia de Deus vão se reunir amanhã para definir qual será o destino político partidário de Galli”, declarou uma das fontes ao site Olhar Direto em Brasília.
Por telefone, o deputado confirmou a movimentação nos bastidores da Assembléia de Deus, mas ponderou que não tem pretensão de deixar o PMDB. Contudo, ele não terá escolha se as lideranças religiosas decidirem que a melhor saída é deixar o PMDB.
A saída de Galli pode representar um duro revés para o partido, uma vez que promove o esvaziamento do PMDB. O próprio presidente estadual da sigla, deputado Carlos Bezerra, não tinha conhecimento da saída do parlamentar.
O suplente de deputado está filiado no PMDB há 23 anos. Mas por possivelmente sofrer pressão de lideres religiosos sairá da sigla na sexta-feira (2). Segundo fontes, ligadas a Victório Galli, essa desfiliação já estava sendo trabalhada há pelo menos 30 dias.
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