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Politica Brasil
Terça - 29 de Setembro de 2009 às 08:31
Por: Lisânia Ghisi

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O procurador de Justiça Paulo Prado, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), disse, em entrevista ao RDNews, adiou para a próxima semana a decisão sobre sua eventual candidatura a senador. Disse que vai a Brasília para se reunir com representantes do Conselho Nacional do Minstério Público (CNMP), com vistas a debater o projeto político. Ele é membro do Ministério Público há 20 anos, desde julho de 1989. No fundo, Prado tenta encontrar brecha na legislação, de modo a concorrer ao cargo majoritário sem perder o direito de, em caso de derrota nas urnas, continuar procurador. Vão estar em jogo duas das três cadeiras mato-grossenses no Congresso Nacional, ocupadas hoje por Gilberto Goellner (DEM) e Serys Marly (PT). Já o mandato do senador Jayme Campos (DEM) vence em 2014.

Por enquanto, ele se mostra empolgado com a ideia de ingressar na vida política. Conta que vem recebendo incentivo de vários segmentos, principalmente de colegas do próprio MPE. Pondera que precisa avaliar a proposta com uma cerca cautela. Adianta que vai discutir com o CNMP as possibilidades jurídicas de não perder o cargo vitalício, mesmo na condição de candidato. "Quero ter certeza jurídica de que posso voltar ao Ministério Público. Não posso simplesmente me aventurar e deixar para trás minha carreira", avalia Prado, que atuou como procurador-geral de Justiça do Estado por dois mandatos consecutivos.

Ele afirma ainda que deseja realizar avaliação cuidadosa para saber se seu nome é o mais apreciado para disputar o Senado no próximo ano. Outros operadores do direito entraram no debate como possíveis candidatos majoritários, como o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que sonha com a cadeira de governador, e o procurador da República Pedro Taques, que hoje atua em São Paulo e está de olho na disputa para senador. Nenhum dos três sinalizam sobre tendência partidária. Nos bastidores, porém, vêm conversando com vários partidos. Devido a prerrogativa das funções, podem definir candidatura e partido até abril de 2010, quando faltarão seis meses para as eleições gerais.

Aos 46 anos, Paulo Prado disse que, apesar da empolgação, não pode se aventurar sem, antes, acompanhar o termômetro que medirá junto à população o grau de satisfação quanto a sua virtual candidatura. Disse se sentir honrado com os inúmeros pedidos em defesa do projeto político, mas que prefere aguardar o resultado da reunião com o CNMP.





Fonte: RD News

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