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Politica Brasil
Domingo - 27 de Setembro de 2009 às 20:11

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Roberto França está numa encruzilhada e, com apenas cinco dias de prazo para definir seu futuro partidário, já descartou a ideia de peitar candidatura ao Senado e se vê dividido agora entre ser indicado pela Assembleia para ocupar um dos sete cargos de diretores da Agência da Copa de 2014 (Agecopa) ou se filiar ao PP e concorrer a deputado estadual. O PP, nesse caso, seria o sétimo partido de sua trajetória política. Já passou pelo PDT, PMDB, PTB, PSDB e PPS. França já exerceu mandatos de vereador e de prefeito de Cuiabá, de deputado federal e estadual e, mesmo na condição de suplente desde as urnas de 2006, vem atuando na Assembleia graças ao esquema de rodízio com os titulares, principalmente de Gilmar Fabris (DEM).

Depois de uma longa conversa na semana passada com o empresário Roberto Dorner, dono da TV Rondon (afiliada do SBT), França se mostra desanimado com o projeto de concorrer a deputado estadual em 2010. Acontece que Dorner avisou que, se não conseguir viabilizar candidatura a deputado federal pelo Nortão, vai buscar cadeira na Assembleia e, nesse caso, já avisou que deseja que França o apoie. O ex-prefeito se vê acuado porque, afinal, apresenta o programa Resumo do Dia na emissora que pertence ao próprio Dorner e um confronto com o "patrão" na briga pela AL pode resultar até em ruptura do contrato na emissora, o que o tiraria do ar.

França está disposto a se manter sem partido até 2 de outubro, um dia antes de vencer o prazo-limite estabelecido pela legislação eleitoral aqueles que pretendem concorrer a cargo eletivo nas urnas de 2010. Até lá, espera aval dos colegas deputados para ser indicado à diretoria da Agecopa. Assim, continuaria sem legenda, condicionante para integrar a Agência. Dos sete diretores que terão mandato por cinco anos, até dezembro de 2014 e com salário inicial de R$ 12,3 mil, um virá da indicação da Assembleia. Além de França, estão de olho na vaga Jota Barreto (PR) e Carlos Brito (PDT). Hoje, França teria apoio da maioria dos parlamentares. Todos nomes dos futuros diretores precisam passar por sabatina na AL.





Fonte: RD News

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