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Politica Brasil
Sexta - 25 de Setembro de 2009 às 10:18

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O ex-deputado federal Lino Rossi apresenta na próxima terça (29) a última edição do Chamada Geral na Mega FM (antiga Cuiabana FM). A direção da emissora decidiu tirar o programa do ar para priorizar a programação mais voltada à música sertaneja. Há um ano e nove meses Rossi vinha conduzindo o programa jornalístico matutino, marcado por entrevistas e participação de convidados, como o radialista Guilherme Fonseca, o jornalista Marcos Coutinho e o professor Alfredo da Mota Menezes. Radialista e apresentador de TV, o ex-vereador por Cuiabá (96/99) e ex-federal (1999/2003) avalia agora convites de outras rádios e de emissoras de TV, como a Rondon (afiliada do SBT), de propriedade de Roberto Dorner, e também da TV Cuiabá (Rede TV!), do deputado Maksuês Leite. Ambos são do PP, mesmo partido do ex-parlamentar, e pré-candidatos em 2010. Dorner vai concorrer a deputado federal, enquanto Maksuês buscará a reeleição.

Na segunda (28), Rossi recebe nos estúdios para o penúltimo programa o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) e representantes da classe médica. Vão debater a crise na saúde. Os médicos paralisaram atendimento pelo SUS, trazendo caos, principalmente no Hospital e Pronto-Socorro Municipal. Na terça, última edição do Chamada Geral, o convidado é o deputado federal licenciado Wellington Fagundes, presidente do PR estadual e pré-candidato a senador.

Lino Rossi já apresentou o telejornal "Notícias de Mato Grosso", na Rondon quando esta era afiliada da Rede TV!. Depois saiu e passou a se dedicar exclusivamente ao programa de rádio. Ele ganhou popularidade como um dos apresentadores do Cadeia Neles, programa de maior audiência da TV Record Canal 10. Em 2007, chegou a se mudar para São Paulo e apresentou por alguns meses um programa na Record em nível nacional.

Rossi acabou caindo no ostracismo e no descrédito com a denúncia do Ministério Público de que seria um dos protagonistas da máfia das sanguessugas, esquema de negociação de propina envolvendo compra de ambulâncias às prefeituras a partir de emendas de parlamentares junto ao Orçamento da União. Uma das acusações fora de que o ex-deputado recebera R$ 3 milhões em propina para propor emendas individuais ou de bancada. Seria um dos articuladores do esquema entre políticos e a Planam, empresa com sede no Distrito Industrial de Cuiabá e de propriedade de Darci e Luiz Vedoin. Rossi nega as acusações.

Hoje com 52 anos, Lino Rossi busca reconquistar a credibilidade. Não recorre mais ao velho estilo agressivo e nem defende pena de morte para bandidos, como fazia antes. Ele começou na vida pública como vereador por Cuiabá, pelo PDT. Em 2000, disputou e perdeu a Prefeitura de Várzea Grande. Depois foi deputado federal por dois mandatos. Está filiado ao PP mas, por enquanto, descarta novas disputas eleitorais.





Fonte: RD News

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