Mega FM tira do ar programa do ex-deputado Lino Rossi
Na segunda (28), Rossi recebe nos estúdios para o penúltimo programa o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) e representantes da classe médica. Vão debater a crise na saúde. Os médicos paralisaram atendimento pelo SUS, trazendo caos, principalmente no Hospital e Pronto-Socorro Municipal. Na terça, última edição do Chamada Geral, o convidado é o deputado federal licenciado Wellington Fagundes, presidente do PR estadual e pré-candidato a senador.
Lino Rossi já apresentou o telejornal "Notícias de Mato Grosso", na Rondon quando esta era afiliada da Rede TV!. Depois saiu e passou a se dedicar exclusivamente ao programa de rádio. Ele ganhou popularidade como um dos apresentadores do Cadeia Neles, programa de maior audiência da TV Record Canal 10. Em 2007, chegou a se mudar para São Paulo e apresentou por alguns meses um programa na Record em nível nacional.
Rossi acabou caindo no ostracismo e no descrédito com a denúncia do Ministério Público de que seria um dos protagonistas da máfia das sanguessugas, esquema de negociação de propina envolvendo compra de ambulâncias às prefeituras a partir de emendas de parlamentares junto ao Orçamento da União. Uma das acusações fora de que o ex-deputado recebera R$ 3 milhões em propina para propor emendas individuais ou de bancada. Seria um dos articuladores do esquema entre políticos e a Planam, empresa com sede no Distrito Industrial de Cuiabá e de propriedade de Darci e Luiz Vedoin. Rossi nega as acusações.
Hoje com 52 anos, Lino Rossi busca reconquistar a credibilidade. Não recorre mais ao velho estilo agressivo e nem defende pena de morte para bandidos, como fazia antes. Ele começou na vida pública como vereador por Cuiabá, pelo PDT. Em 2000, disputou e perdeu a Prefeitura de Várzea Grande. Depois foi deputado federal por dois mandatos. Está filiado ao PP mas, por enquanto, descarta novas disputas eleitorais.
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