Parlamentares de Cuiabá "torram" verba indenizatória de agosto
Já o parlamentar que menos gastou no mês passado foi o petista Lúdio Cabral, que conforme o balanço divulgado utilizou R$ 3,7 mil. Deste total, R$1,2 mil foram gastos em cópias reprográficas e os outros R$ 1,5 mil em combustível. Totó César (PRTB), que chegou no início de agosto para ocupar a vaga do ex-vereador Ralf Leite, não perdeu tempo e usou R$ 8,8 mil da verba indenizatória. O novato, que em sua posse chegou de bicicleta, aproveitou a verba para deixar de lado as duas rodas e locar um veículo, por R$ 1,9 mil.
Outro estreante na Câmara, o professor Sérgio Cintra (PDT), também aproveitou a oportunidade e usou, para os gastos extras do gabinete, R$ 8,9 mil. Cintra ocupa a vaga de Adevair Cabral, que se licenciou por 121 dias e que deve assumir na próxima terça (29) a secretaria municipal de Cultura. O presidente da Casa, Deucimar Silva (PP), que defende a redução ou extinção da verba, não deixou de utilizar o benefício e afirmou em seu balanço que a maioria dos gastos foram destinado à confecção de faixas, impressão de informativos e jornais. O progressista gastou R$ 8,6 mil.
Roosivelt Coelho (PSDB), que desde o início de sua gestão afirmou que não irá tocar de forma alguma no dinheiro da verba indenizatória, continua com a promessa. Mais uma vez, o parlamentar fechou o mês sem gastar um centavo dos R$ 9,2 mil. Os parlamentares Antônio Fernandes (PSDB), Chico 2000 (PR), Éverton Pop (PP), Francisco Vuolo (PR), Ivan Evangelista (PPS), Júlio Pinheiro (PTB), Lueci Ramos (PSDB), Lutero Ponce (PMDB), que é acusado de desviar R$ 7,5 milhões dos cofres do Legislativo, e o vereador Washington Barbosa (PRB) também fizeram uso da verba indenizatória e gastaram entre R$ 8 mil e R$ 8,9 mil. As principais despesas anotadas pelos parlamentares foram gastos com combustível, fotocópias e assessorias jurídicas e de comunicação.
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