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Júri condena ex-deputado Hildebrando Pascoal pelo crime da motosserra
O ex-deputado Hildebrando Pascoal Nogueira Neto foi condenado pelo pleno do Tribunal do Júri de Rio Branco (AC) a 18 anos de prisão, em regime fechado, por causa do crime da motosserra. A sentença foi lida às 20h24 local (21h24 em Brasília) pelo juiz Leandro Leri Gross.
Na sentença, o magistrado afirma que o ex-coronel praticou homicídio consumado, qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa do ofendido. Os réus Adão Libório (primo de Hildebrando) e o ex-sargento da PM Alex Barros foram absolvidos.
Há 13 anos, o então deputado Hildebrando Pascoal liderou uma sessão de tortura que culminou com o assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o Baiano.
O crime foi praticado com requintes de crueldade, mediante a provocação de intenso sofrimento físico à vítima. Ainda viva, ela teve seus olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra.
Um prego foi cravado na testa de Baiano, culminando os atos de tortura com vários disparos de arma de fogo desferidos por Hildebrando Pascoal contra a cabeça do mecânico.
- A vítima foi submetida, ainda com vida, aos golpes de motosserra que acarretaram as amputações dos membros superiores e inferiores [...] As circunstâncias da morte da vítima revelam a insensibilidade do acusado e o afastamento de qualquer relação de humanismo - assinala Gross na sentença.
O juiz considerou agravante a vítima ter sido presa e algemada sem nenhuma ordem judicial e conduzida para o local da execução do crime, o que acarretou impossibilidade de defesa de Baiano.
Hildebrando Pascoal não terá direito de recorrer em liberdade porque o juiz defendeu a necessidade da manutenção da garantia da ordem pública.
Gross destacou que o condenado revelou alto grau de dolo e afrontou gravemente as instituições e a sociedade ao executar o crime com requintes de crueldade e por ter lançado o corpo nas proximidades de emissora de televisão, justamente para demonstrar o seu comportamento violento.
- Quero agradecê-lo. Sei que o senhor fez por mim o que podia. Pela primeira vez fui julgado com imparcialidade - afirmou o ex-coronel ao juiz Leandro Gross, após a leitura da sentença, quando se encontraram rapidamente numa sala reservada do Tribunal do Júri.
Na sentença, o magistrado afirma que o ex-coronel praticou homicídio consumado, qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa do ofendido. Os réus Adão Libório (primo de Hildebrando) e o ex-sargento da PM Alex Barros foram absolvidos.
Há 13 anos, o então deputado Hildebrando Pascoal liderou uma sessão de tortura que culminou com o assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o Baiano.
O crime foi praticado com requintes de crueldade, mediante a provocação de intenso sofrimento físico à vítima. Ainda viva, ela teve seus olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra.
Um prego foi cravado na testa de Baiano, culminando os atos de tortura com vários disparos de arma de fogo desferidos por Hildebrando Pascoal contra a cabeça do mecânico.
- A vítima foi submetida, ainda com vida, aos golpes de motosserra que acarretaram as amputações dos membros superiores e inferiores [...] As circunstâncias da morte da vítima revelam a insensibilidade do acusado e o afastamento de qualquer relação de humanismo - assinala Gross na sentença.
O juiz considerou agravante a vítima ter sido presa e algemada sem nenhuma ordem judicial e conduzida para o local da execução do crime, o que acarretou impossibilidade de defesa de Baiano.
Hildebrando Pascoal não terá direito de recorrer em liberdade porque o juiz defendeu a necessidade da manutenção da garantia da ordem pública.
Gross destacou que o condenado revelou alto grau de dolo e afrontou gravemente as instituições e a sociedade ao executar o crime com requintes de crueldade e por ter lançado o corpo nas proximidades de emissora de televisão, justamente para demonstrar o seu comportamento violento.
- Quero agradecê-lo. Sei que o senhor fez por mim o que podia. Pela primeira vez fui julgado com imparcialidade - afirmou o ex-coronel ao juiz Leandro Gross, após a leitura da sentença, quando se encontraram rapidamente numa sala reservada do Tribunal do Júri.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/154621/visualizar/
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