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Politica Brasil
Segunda - 24 de Agosto de 2009 às 11:48
Por: Romilson Dourado e Patrícia Sa

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Maior legenda do Estado, o Partido da República, sob Wellington Fagundes, adotou duas estratégias visando as eleições gerais de 2010. De um lado, fará um comunicado alertando os filiados detentores de cargos eletivos para não deixarem a sigla porque correm risco de ficar sem mandato, já que está em vigor desde março de 2007 a regra do TSE pró-fidelidade, segundo a qual a vaga pertence ao partido e não ao eleito. De outro, o PR busca filiados em potencial para concorrer a cargos proporcionais, principalmente para deputado estadual.

Sem alarde, a direção do PR passou a tentar cooptar pré-candidatos de todos os partidos, inclusive do DEM e PSDB. Convidou para filiação, por exemplo, os secretários de Estado Neldo Egon (Desenvolvimento Rural) e José Aparecido, o Cidinho (Planejamento Estratégico). Ambos estão no DEM. Como os republicanos contam com apenas 19 nomes para a disputa a estadual, deseja que os dois ingressem na legenda para reforçar a chapa. O partido do governador fez o mesmo com a ex-vice-prefeita de Cuiabá Jacy Proença, ex-PSB, ex-PMDB e hoje no PSDB, e também com o empresário e suplente de deputado federal Eduardo Moura (PPS).

Neldo e Cidinho pertencem hoje a chamada turma da botina, grupo de Maggi e, por isso, enfrentam divergências internas, principalmente com o senador e pré-candidato a governador Jayme Campos, que defende ruptura com o Palácio Paiaguás. Aproveitando-se da briga interna no DEM, Fagundes convidou os dois para migrarem para o PR. Neldo é o mais empolgado para "pular" de partido. Eles têm prazo até 3 de outubro deste ano para trocar de legenda, caso queiram mesmo disputar o pleito de 2010.

Já quanto à Jacy Proença, o tucanato bate duro para ela não abandonar o partido do prefeito Wilson Santos, pré-candidato da oposição a governador. Com base eleitoral na Grande Barra do Garças, Eduardo Moura já foi sondado outras vezes para deixar o PPS, mas se mostra resistente. No caso do PR, a promessa seria de que ele se filiaria já com a garantia de concorrer à Câmara no mesmo palanque do já deputado federal Homero Pereira. Assim, viria reforçar o partido, que não terá mais Wellington Fagundes no páreo a federal, mas sim para senador.





Fonte: RD News

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