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Politica Brasil
Segunda - 24 de Agosto de 2009 às 08:23
Por: Marcos Lemos

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A situação de quem vai ou não assumir a vaga de suplente do senador Jaime Campos (DEM/MT) que protocolou na última quinta-feira um pedido de 121 dias de licença para tratamento de saúde e de assuntos particulares, além de se dedicar a formatação de uma proposta para ser colocada a população para 2010 quando o partido pretende ter candidato ao Governo do Estado, poderá ser revertida. O problema todo é que o primeiro suplente, Luiz Antônio Pagot, diretor-geral do DNIT, já declinou e prefere continuar a frente do órgão que tem um orçamento de R$ 2,4 bilhões para serem investidos em Mato Grosso e só conseguiu colocar em prática cerca de 30% deste total.

Só que Pagot vem sendo pressionado a assumir a vaga porque ela seria importante para o Governo do presidente Lula que não tem maioria no Senado e também para os planos de alguns setores do PR que desejam ver retomada a discussão de uma eventual candidatura própria do partido a sucessão do seu líder maior o governador Blairo Maggi em 2010, fato este rechaçado pelo próprio Maggi que defende com unhas e dentes a candidatura do peemedebista, Silval Barbosa seu vice.

Outro problema constrangedor é qual a posição será assumida pelo 2º suplente, Osvaldo Sobrinho (PTB) que segundo a jornalista Critiana Lôbo em seu programa de sábado na Globo News, informou que o PTB que pertence a base de sustentação do presidente Lula (PT), já conta com o novo senador, e que o mesmo acompanharia o voto do partido, ou seja, pró Lula e o PT e contra seu pupilo e primo, Wilson Santos, prefeito de Cuiabá, tucano e pré-candidato ao Governo do Estado também em 2010.

Essa miscelânia de vontades e decisões políticas podem fazer o senador titular, Jaime Campos, desistir temporariamente da licença e aguardar mais alguns dias, já que o pedido foi apenas apresentado, mas ainda não decidido.

Sobrinho foi vice de Jaime Campos e foi secretário-adjunto de Pagot. Também como deputado federal teria construído uma ligação dele com o vice-líder do governo no Senado, Gim Argello (PTB/DF).





Fonte: A Gazeta

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