Silval defende intervenção do governo em obras do PAC
Para Silval, o prefeito de Cuiabá precisa reconhecer a falta de capacidade na execução das obras. “Quem não dá conta de executar, deve ser humilde e reconhecer. Não adianta dizer que vai ser fácil porque não vai ser. Não basta apenas colocar o Exército e achar que tudo vai dar certo”, ponderou. Assim como Maggi, que chegou a admitir apenas a execução das obras do PAC Pantanal, em que há contrapartida do governo do Estado, leia aqui -, Silval demonstrou preocupação com uma possível guerra jurídica entre as empresas que venceram os processos de licitação e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, que, por determinação da Justiça Federal, tiveram que cancelar os contratos. “Fácil não vai ser. As empresas vão recorrer à Justiça e essa briga vai ser longa. Não é coisa para 90 dias. O problema é muito mais sério e complexo”.
Em seu estilo conciliador, Silval defende uma reunião entre os prefeitos de Cuiabá e de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR) o governador Blairo Maggi e o juiz da 1ª Vara Federal, Julier Sebastião da Silva. “Volto a dizer que os prefeitos têm que sentar com o governo e com a Justiça Federal para resolver isso”.
(11h28) - Não vejo problema em ser o candidato da continuidade, diz Silval
Pré-candidato oficial do governador Blairo Maggi (PR) às eleições ao Palácio Paiaguás em 2010, Silval Barbosa (PMDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa, ex-prefeito de Matupá em duas ocasiões e vice-governador do Estado, não acredita que sofrerá desgaste eleitoral por ser o candidato da continuidade. Em entrevista nesta segunda (24) ao ex-deputado federal Lino Rossi (PP), apresentador do programa Chamada Geral, da Mega FM 95,9, Silval disse não temer nenhum dos demais pré-candidatos ao governo, como o senador Jayme Campos (DEM) e o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). “Se meu nome estiver melhor e eu for o candidato do grupo, não vou escolher adversário. Vou defender a continuidade sem problema algum”, sustentou.
Ele teceu elogios à administração republicana, no poder há sete anos e oito meses, e assegurou que conhece Mato Grosso como poucos políticos. “Conheço as dificuldades e o potencial de cada município. Vou defender a continuidade porque é uma administração que está projetando e integrando o Estado. O maior programa de incentivos fiscais do Brasil é o de Mato Grosso”, defendeu.
Ao fazer um balanço positivo da atual gestão, Silval disse que Maggi quitou, até junho deste ano, R$ 4,8 bilhões em dívidas adquiridas nos governos anteriores. “O governo vai fazer mais de quatro mil quilômetros de asfalto em oito anos. Está fazendo mais de uma casa por hora. Reformamos todas as escolas e estamos construindo mais 125 novas unidades", enumerou.
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