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Politica Brasil
Sexta - 21 de Agosto de 2009 às 17:47

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A presidente nacional do PSOL, Heloísa Helena, elogiou nesta sexta-feira a senadora Marina Silva, e deixou uma eventual confirmação de sua candidatura à Presidência da República em aberto.

Assim como Heloísa Helena, Marina Silva também deixou o PT, e seu nome é cogitado para concorrer à eleição presidencial em 2010, possivelmente pelo PV.

A diretoria do PV cogita atrair o PSOL para uma coligação em torno da candidatura de Marina. Outra hipótese aventada seria a de Heloísa Helena se candidatar ao Senado por Alagoas, tendo Marina como candidata à Presidência em 2010.

"Para mim, a Marina é uma mulher maravilhosa, uma militante de esquerda exemplar, mais do que uma companheira, é uma amiga pessoal", disse Heloísa, acrescentando que não falava como dirigente partidária, uma vez que seu partido ainda não definiu os rumos para 2010.

Corrida presidencial

A presidente do PSOL também não confirmou sua candidatura, nem para a Presidência da República nem para o Senado, mesmo tendo 12% das intenções de voto na corrida presidencial de 2010, segundo a última sondagem do Datafolha.

"Candidatura do partido não pode ser feita com base em pesquisas eleitorais, tem que ser uma escolha que represente a unidade partidária, porque senão é oportunismo eleitoreiro", disse Heloísa, durante abertura do 2º Congresso Nacional do PSOL, iniciado hoje em São Paulo.

"Eu posso não ser candidata a nada, a senadora, a presidente, não é uma definição pessoal minha, o quadro partidário é que vai assumir essa tarefa", afirmou Heloísa.

Segundo a dirigente do PSOL, é possível haver várias pré-candidaturas, mas é necessário definir um programa primeiro. "Ir para um processo eleitoral, seja em Alagoas, seja no Brasil, ou ainda não estar em processo eleitoral nenhum, significa que tem que ter pelo menos coerência, e por isso temos que construir um programa, depois discutir qual aliança se coaduna com ele, e depois ver qual o melhor nome."

Entretanto, Heloísa deixou em aberto a possibilidade de uma aliança com outros partidos para as eleições de 2010. "Um partido não pode se considerar uma igreja fundamentalista dona da verdade absoluta, onde só seus quadros partidários podem disputar os cargos importantes", afirmou.





Fonte: Folha Online

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