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Politica Brasil
Quarta - 19 de Agosto de 2009 às 06:33
Por: Christiane Samarco

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O Planalto e o PMDB devem ser bem sucedidos hoje, na articulação para livrar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), da abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Casa, mas a operação política pode custar ao senador Aloizio Mercadante (PT-SP) o cargo de líder do PT. Pressionado pelo Palácio, pela cúpula do PMDB e pela direção do PT a preencher as duas vagas de titular do Conselho com representantes do bloco governista favoráveis a Sarney, Mercadante recusou-se a fazer o "serviço" e pôs o cargo à disposição.

"Este tipo de coisa eu não faço. Se for para fazer, que seja com outro líder", disse Mercadante ao presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), no final da tarde de hoje Àquela altura, ele já havia recebido dois ofícios solicitando a indicação para o Conselho do senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) e do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O preenchimento das vagas de titular é a única saída para dar tranquilidade ao PMDB e a Sarney na votação dos recursos para desarquivar as 11 representações apresentadas contra o presidente do Senado. Sarney tornou-se alvo do Conselho depois de uma série de reportagens do "Estado". A contabilidade da cúpula peemedebista indica que, dos 16 votos no plenário do Conselho - incluindo aí o presidente Paulo Duque (PMDB-RJ), que só vota em caso de empate, e o corregedor, Romeu Tuma (PTB-SP), - seis votos são contrários a Sarney: cinco da oposição (DEM e PSDB), um do PDT. Daí o esforço para evitar que o terceiro suplente -o petista Eduardo Suplicy (SP) - seja chamado a votar. Suplicy é favorável à processo contaArthur Virgilio..





Fonte: AE

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