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Politica Brasil
Quarta - 19 de Agosto de 2009 às 00:28
Por: Sonia Fiori

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O governador Blairo Maggi foi enfático ontem ao afirmar que a possível gestão do Executivo estadual sobre as obras do PAC de Cuiabá só poderá ocorrer no conjunto de lotes que contam com recursos do governo federal e estadual, ou seja, o PAC Pantanal, que totaliza R$ 124 milhões sendo R$ 18,6 milhões a contrapartida do governo. Ao alertar que nenhuma decisão foi tomada ainda nesse sentido, Maggi classificou de “complicada” a situação do PAC do município – que sofre a paralisação de obras após a deflagração da Operação Pacenas, pela Polícia Federal.

O chefe do Executivo estadual foi incisivo ao ressaltar que o Estado não irá “entrar num cenário que está confuso”. O assunto também estará na pauta do encontro de governadores da Amazônia, que aguarda nova definição sobre a data do evento. O encontro, que estava marcado para hoje foi adiado, segundo informou o governador. O evento é aguardado com expectativa pelos chefes dos Executivos estaduais, já que o presidente Lula (PT) também participará do ato. De acordo com Maggi, as questões como o PAC também deverão ser discutidas com o presidente.

O governador explicou ainda que os governadores também aproveitarão a oportunidade para debater com o presidente Lula pontos relacionados ao setor ambiental, como o desmatamento e redução do efeito estufa. Em relação ao PAC de Cuiabá, o governador deixou claro que o Estado só pode ajudar nos lotes onde há inserção de recursos da administração de Mato Grosso. Ele acrescentou ainda que a interferência do governo só se dará após a solução do impasse.

“Não dá para ajudar se não tiver totalmente resolvida essa questão. Não sabemos qual o grau de recursos empregados pelas empresas. Quem vai pagar os serviços não medidos? É uma situação bem complicada de resolver”, destacou.

No encontro com o presidente Lula, os governadores também irão apresentar um breve balanço das ações realizadas nos estados para melhorar a administração pública através de trabalhos que primam pela redução dos gastos.

REFLEXOS PSDB - Blairo Maggi disse ainda que as conseqüências da Operação Pacenas poderão respingar no projeto do PSDB para 2010. “Qualquer coisa nessa área da política é complicada. O prefeito terá de explicar para as pessoas porque membros do seu grupo político estariam envolvidos”, ponderou.





Fonte: Diário de Cuiabá

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