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Politica Brasil
Terça - 18 de Agosto de 2009 às 04:50
Por: Elizabeth Lopes e Ricardo Bran

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A eventual candidatura à Presidência da República da senadora Marina Silva (PT-AC) pelo Partido Verde (PV) deverá desestabilizar a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), mas não vai abalar a candidatura da oposição, hoje representada pelos governadores tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG). A avaliação foi feita pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire, em entrevista à "Agência Estado".

Para Freire, a entrada de Marina na sucessão presidencial de 2010 terá também outras consequências para a candidatura governista: acaba com o caráter plebiscitário que o presidente Lula estava dando à sua sucessão, reabre a possibilidade de o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) entrar nessa disputa -inviabilizando os palanques que Dilma poderia ter no primeiro turno nos Estados governados pelo PSB (Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte), e poderá aliviar a pressão de Lula sobre a oposição porque o presidente terá de tentar reverter o processo de fragilização de sua candidata.

"A Marina será um problema para o governo, além disso, ela é muito mais petista do que a Dilma", alfineta. Com ou sem Marina Silva no páreo presidencial, Roberto Freira acredita que o Brasil precisa recuperar sua capacidade de fazer política.





Fonte: AE

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