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Politica Brasil
Terça - 18 de Agosto de 2009 às 04:19
Por: Téo Meneses

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Nove dos 11 presos pela Polícia Federal por meio da “Operação Pacenas” ganharam ontem a liberdade, inclusive o ex-procurador-geral de Cuiabá, José Antônio Rosa. Eles cumpriam prisão preventiva há uma semana acusados de fraudar licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Foram soltos porque obtiveram habeas corpus do desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em Brasília.

O primeiro deixar a prisão foi o empresário Jorge Pires de Miranda, sócio-proprietário da Concremax, uma das empresas apontadas como beneficiárias das fraudes em licitações do PAC em Cuiabá e Várzea Grande. Ele deixou no fim da tarde o Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo Carumbé), onde estava na ala dos evangélicos, desde a terça-feira (13) porque vinha sofrendo ameaças e tentativa de extorsão por outros presos com quem dividia a cela. Quase no mesmo instante o sócio-proprietário da Gemini e ex-prefeito de Cuiabá, Anildo Lima Barros, deixou o anexo 1 do Presídio Pascoal Ramos, a Polinter.

O ex-procurador-geral da Capital, José Antônio Rosa, estava preso no Batalhão do Corpo de Bombeiros e deixou o local por volta das 18h no mesmo instante em que o empreiteiro Alexandre Schutze, presidente do Sindicato da Construção Pesada (Sincop). A servidora pública Ana Virgínia de Carvalho também obteve ontem um habeas corpus no TRF. Ela é presidente da Comissão de Licitação da Sanecap.

Os empresários Carlos Avalone, Marcelo Avalone, o presidente do Sindicato da Construção Civil do Estado (Sinduscon), Luiz Carlos Richter, e o membro da Comissão de Licitação de Cuiabá, Adilson Moreira da Silva, foram soltos à noite, após o mesmo desembargador garantir o benefício.

Os relaxamentos de prisão atendem a pedidos de reconsideração movidos por advogados dos suspeitos. Na semana passada, o próprio desembargador havia negado liminar de soltura. Já na nova decisão, o membro do TRF justifica que não há motivos para a manutenção das prisões diante da suspensão das obras do PAC na Capital e especificamente no caso de José Antônio Rosa, pelo fato de já estar fora do cargo de procurador.





Fonte: A Gazeta

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