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Politica Brasil
Domingo - 16 de Agosto de 2009 às 20:52
Por: Thalita Araújo

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O juiz federal Julier Sebastião, responsável por decretar as prisões de onze pessoas em Cuiabá e Várzea Grande na última semana por suposto envolvimento em licitações fraudulentas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), assunto repercutido nacionalmente, disse, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, que seu trabalho como juiz tem gerado um anseio da população para que ele seja candidato ao governo de Mato Grosso nas próximas eleições, em 2010.

Ele explica que toda sua dedicação à vida de magistrado, prezando para que os cidadãos mato-grossenses sejam atendidos no que precisam, resultou em alguma popularidade por todo o Estado. “Minha trajetória pessoal e pública acabou ficando conhecida por muitas pessoas”, diz.

Os elogios e apoios que Julier vem recebendo ultimamente é que, segundo ele, geraram o assunto sobre as eleições que se aproximam, e ele afirma que, considerando esse cenário, está ponderando a questão. Não nega e nem afirma uma pré-candidatura a governador, mas diz pensar no assunto e define-o como “prematuro” nesse momento.

As especulações sobre um fundo político nas duas ações mais recentes do juiz – que decretou a prisão de empresários e servidores de alto escalão da prefeitura municipal na Operação Pacenas e pediu afastamento do presidente da OAB-MT, Francisco Faiad, na mesma semana – Julier rebate, diz que é tudo uma bobagem e prefere considerar os elogios.

“Sou juiz e continuo trabalhando como juiz”, afirma. “Sou uma pessoa pública. Meu trabalho está sujeito a críticas e a elogios, o que é normal dentro de uma sociedade democrática”, completa Julier.

As críticas mais ferrenhas da última semana foram provenientes de Francisco Faiad, afastado do cargo de presidente da OAB-MT por decisão do juiz. Faiad disse, em coletiva de imprensa, que Julier tem ganância por mídia e tem decisões irresponsáveis que acabam sendo logo revogadas, dentre outras “alfinetadas”.

Em resposta a Faiad, Julier afirma que “não vai entrar em briguinha de advogado” e que ele é apenas o ofendido da história. “Não vou perder meu tempo”, diz o juiz.





Fonte: Olhar Direto

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