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Politica Brasil
Domingo - 16 de Agosto de 2009 às 12:58
Por: Sonia Fiori

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De forma organizada e pontual, o Democratas de Mato Grosso adotou uma estratégia política curiosa para angariar respaldo para a candidatura ao governo do senador Jayme Campos. Após anunciar possível rompimento com o PR em virtual aliança para 2010, o partido, sob o comando de Jayme, resolveu agora se aproximar dos republicanos. No entanto, o senador democrata avisa que o DEM será líder de chapa e que o PR poderá ser bem-vindo, como coadjuvante, se for para apoiar a chapa própria da legenda.

“A coligação dependerá de um ambiente favorável e isso vale para todos os partidos que poderão se coligar com o DEM. Em relação ao PR, o DEM não fecha portas para ninguém, mas o partido tem projeto próprio”, alerta o senador. A mudança de análise de Jayme sobre o PR surge em meio à estratégia, elaborada há meses, pelo presidente estadual do partido, Oscar Ribeiro. Através de um plano político denominado no período de “Pacto por Mato Grosso”, o dirigente partidário tenta unir, no mesmo palanque, siglas das mais diferentes correntes, caso do PR e do próprio PSDB.

Depois de analisar os argumentos de Oscar, Jayme se convenceu de que o melhor caminho para reforçar o projeto do partido é seguir uma linha tênue em relação ao tratamento dispensado aos republicanos de Mato Grosso. A prova de que o DEM tenta cooptar apoio do PR ocorreu recentemente no ato de posse do novo presidente do Partido da República no Estado, deputado federal Wellington Fagundes. Na ocasião, Oscar Ribeiro marcou presença para confirmar a abertura dos Democratas para possível união de forças no próximo embate eleitoral.

Ao analisar o cenário eleitoral de 2010, o presidente do DEM lembrou que o partido levará à frente os planos de aglutinar forças para vencer a disputa do próximo ano. Segundo Oscar, “na política não se dispensa voto nem de adversário”. No entanto, também destacou que nesse momento o DEM não possui adversários. “Estamos a um ano e meio do pleito eleitoral e não é possível apontar adversários já que nem mesmos estão oficializados os nomes daqueles que disputarão o governo”, enfatizou.

Nesse quadro, o Democratas também tem investido nas ações que tentam garantir a união com partidos como o PP. O dirigente do DEM admitiu que a legenda mantém expectativas muito otimistas sobre a chance de conseguir apoio do Partido Progressista para o projeto de 2010.

Em relação à participação no ato do PR, Oscar Ribeiro destacou que o partido apenas retribuiu a cortesia ofertada por Wellington na ocasião do convite para participação do DEM no evento. Ele também ressaltou que os debates ampliados sobre o processo de alianças com outras siglas só deverá ocorrer após janeiro de 2010.

A bancada do DEM, na Assembleia Legislativa, formada por quatro deputados, neste momento se mostra contrária a qualquer rompimento com o governo Blairo Maggi (PR) de quem são aliados desde 2003, no primeiro mandato do republicano.





Fonte: Diário de Cuiabá

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