Jaime diz que não pode avaliar repercussão da Operação Pacenas
O senador licenciado Jaime Campos (DEM) afirmou que ainda não se pode avaliar como a Operação Pacenas pode interferir numa possível coligação com o PSDB nas eleições para governador em 2010. “Ninguém sabe o tamanho da repercussão que isso vai gerar. Só torço pela imparcialidade”, declarou.
O democrata fez questão de ressaltar que acha lamentável o episódio. Ele também espera por justiça e punição para aqueles cuja culpa seja comprovada. “Cuiabá e Várzea Grande não podem perder este montante de verbas que são destinadas ao PAC”, lamentou.
Jaime Campos também lembra que os Democratas têm a preferência pelo lançamento de um nome do próprio no partido. Contudo, ele não abre mão da possibilidade de apoiar um nome aliado. “Estamos criando um clima. Quando estivermos no ambiente certo vamos decidir”, ponderou.
Ele também repetiu o discurso de construir uma candidatura ouvindo a base e a população. O senador democrata reiterou que não se pode impor uma candidatura, é preciso semear e aguardar para ver o quadro completo.
Pagot e a vaga
Jaime Campos também explicou que ainda não sabe se Luiz Antonio Pagot, diretor geral do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura), vai assumir a vaga que, por direito, como primeiro suplente, lhe pertence. O senador ainda declarou ter entrado em contato com Pagot antes de anunciar a licença e que o diretor do Dnit recusou alegando possuir muitos projetos a serem concluídos no órgão.
“Ele me disse que em principio tinha uma missão a cumprir no Dnit e talvez fosse difícil assumir o Senado. Mais tarde apareceram declarações à imprensa de que ele pediria conselhos ao Blairo. O cargo é dele e a decisão é particular.”
O democrata falou que desconhece se ele terá de renunciar ao cargo de primeiro suplente para não assumir o cargo. Segundo ele, só quem pode informar se o diretor do Dnit perde o mandato ao não assumir é a mesa diretora do Senado.
Jaime Campos entrou de licença por 120 dias na quarta-feira (12) para fazer algumas consultas médicos e depois tratar de políticas de base.
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