Vaga no Senado deve ser usada como moeda de troca pelo DEM
O senador Gilberto Goellner (DEM) declarou que vai esperar a avaliação do partido para decidir se será candidato à reeleição ou se a vaga no Senado será negociada por apoio nas eleições de 2010. Segundo ele, a formação de alianças para fortalecer a candidatura ao governo é a prioridade.
Goellner assumiu a vaga no Senado em função da morte de Jonas Pinheiro, em fevereiro de 2008.
“Precisamos montar todo um quadro, com bons nomes para todos os cargos. Eu ainda não tenho posição. Na verdade, minha posição é a do partido. Eu posso tentar a eleição ou oferecer o cargo em negociação com outro partido”, declarou.
Há meses, caciques dos Democratas adotaram o discurso de ouvir as bases e procurar apoio para uma candidatura própria e, simultaneamente, não descartar apoiar algum nome aliado. “Apoiaremos sem problemas um nome aliado que seja sério, companheiro e que não esqueça os aliados”, declarou o senador Jaime Campos, em outra ocasião.
O DEM articula com o PSDB em nível nacional e a aliança pode refletir em Mato Grosso. Contudo, reuniões entre democratas e outros partidos como PPS, e PTB também, são movimentadas e indicam o surgimento de um novo arco de aliança no Estado.
Wilson Santos (PSDB) era o nome mais cotado para encabeçar uma possível aliança entre democratas e tucanos, contudo, a Operação Pacenas, desencadeada pela PF (Polícia Federal) segunda-feira (10), que culminou na prisão do procurador geral de Cuiabá, José Antonio Rosa, e Carlos Avalone, membro da Executiva Regional do PSDB, pode ter jogado uma pá de cal na pretensa candidatura ao governo. Sendo assim, o nome de Jaime Campos volta a ser cotado como forte para o quadro de eleições mais indefinido que se tem conhecimento em MT.
Sexta-feira (14), Jaime e José Riva (PP) almoçaram juntos para tratar de assuntos ligados ao próximo pleito. Até mesmo o PMDB, que conta com o apoio de Blairo Maggi e já possui Silval Barbosa como pré-candidato anunciado, anseia pelo apoio dos democratas.
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