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Politica Brasil
Sexta - 14 de Agosto de 2009 às 21:10
Por: Patrícia Sanches e Andréa Hadd

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O desembargador Cândido Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, negou nesta sexta (14) todos os pedidos de habeas corpus dos envolvidos em supostas fraudes nas licitação do PAC de Cuiabá e Várzea Grande. Eles foram detidos na segunda (10) pela Polícia Federal, na Operação Pacenas.

No despacho, Cândido afirma que não vai tomar a decisão monocrática por entender que há necessidade do Pleno do TRF julgar os recursos. A próxima sessão só deve acontecer em 10 dias, segundo o advogado Wendel Rolim Wender, contratado para fazer a defesa do ex-prefeito de Cuiabá, Anildo Lima Barros, proprietário da construtora Gemini. “Na decisão, o desembargador sustenta que o juiz Julier não especificou quais prejuízos os envolvidos poderiam causar para continuarem presos. Realmente, a decisão do Julier é frágil e não há necessidade dos suspeitos continuarem presos”, alegou Wender.

Em Brasília, o advogado afirmou que retorna a Cuiabá nesta sexta e amanhã vai visitar Anildo na Polinter para conversar sobre a possibilidade de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Vamos analisar se é pertinente ingressarmos com recurso no STJ ou aguardarmos o julgamento do mérito pelo TRF da 1ª Região”, explicou.

Com a decisão, devem continuar presos por mais 10 dias o empresário Jorge Pires de Miranda, o presidente da Comissão de Licitação de Várzea Grande, Milton Nascimento Pereira, o ex-procurador da Prefeitura de Cuiabá, José Antonio Rosa, o empresário e ex-prefeito Anildo Lima Barros, a diretora da Sanecap Ana Virgínia de Carvalho e o presidente do Sinduscon, Luiz Carlos Ritcher Fernandes.





Fonte: RD News

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