Maggi contesta CNA e não aceita mudar Código Florestal
Um dos maiores produtores de soja do mundo, Blairo Maggi, acionista do Grupo Amaggi, foi questionado pela apresentadora Miriam Leitão sobre as críticas de que teria contribuído para o desmatamento ilegal. Ele justificou que suas atitudes foram reflexo do modo como foi criado e, inclusive, sob incentivo do próprio governo que não tinha definido regras tão duras e claras como hoje na questão ambiental. "Sempre ouvi que floresta era sinônimo de atraso. Tive que reavaliar minhas posições, mas sou descendente de pessoas que vieram para o Brasil e que acreditavam que onde não existisse gente, não haveria desenvolvimento", pondera o governador de segundo mandato.
Maggi enfatizou considerar que desmatamento não seja "apenas questão de polícia". "Hoje, no Estado de Mato Grosso temos mais de 120 mil assentamentos". Sobre a atividade no campo, o governador entende que a agricultura está mais evoluída que a pecuária. "No Estado, a agricultura tem se mostrado bem estruturada. No caso do setor da pecuária, não tem havido esse mesmo crescimento".
Maggi se viu em apuros com vários questionamentos durante a entrevista. Afirmou que tem desenvolvido um bom trabalho em relação aos licenciamentos, como é o caso da Licença Ambiental Única (LAU), que autoriza a exploração florestal, desmatamento, atividades agrícolas e pecuária. "Tenho me empenhado para que todas as propriedades sejam licenciadas e até agora isso não tem causado problema. Todos os proprietários que possuem a LAU a respeitam".
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